A Secretaria Estadual de Saúde do Espírito Santo (Sesa) confirmou o primeiro caso de febre amarela silvestre em humanos.
Até o momento, já são 18 casos suspeitos da doença no Estado. Mais informações serão passadas ainda nesta terça-feira (24) em uma coletiva na sede da secretaria de saúde, em Vitória.
Projeto
Formado por universitários e professores em parceria com a Sesa, veterinários e vigilantes ambientais, o Projeto Muriqui, que funciona no laboratório de Biologia da Ufes, em Goiabeiras, Vitória, recebe informações e recolhe macacos encontrados mortos pela população em qualquer localidade do Estado.
De acordo com o Arthur Machado Gonçalves, aluno de doutorado em Biologia, o projeto existe desde 2001, mas voltou a dar atenção aos macacos devido ao surto de febre amarela.O estudante orienta também que populares que encontram macacos mortos há dias não toquem no animal.
“Orientamos a pessoa para que enterre o animal em um local em que não há risco de algum cachorro desenterrar o bicho e pedimos, ainda, que a pessoa marque o local. Em aproximadamente 40 dias uma equipe vai até o local para recolher o esqueleto do animal para a realização de testes”, afirmou.