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Professores da rede estadual mantêm greve e protestam no centro de SP

São Paulo – Os professores da rede estadual de São Paulo aprovaram na tarde desta sexta-feira a manutenção da greve que teve início na segunda, 16. Sob chuva intensa, os docentes tomaram a decisão em assembleia no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Depois da reunião da assembleia, que reuniu cerca de 1,5 mil pessoas segundo a Polícia Militar, eles seguiram em marcha pela Avenida Paulista. Por volta das 16h25, o ato chegou à Rua da Consolação, interditando o sentido centro. Parte dos comerciantes preferiu fechar as portas, o que causou reação da presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). “Nunca houve nenhuma depredação em nossas marchas. Aqui estão educadores, professores, alunos e diretores”, disse Izabel Noronha.

A estimativa da presidente da Apeoesp é de que 40 mil professores participem do ato. “Mas se usarem os critérios de domingo, vão dizer um milhão”, ironizou, em referência ao ato contra a corrupção e o governo Dilma que ocorreu no domingo. Diversos ônibus de cidades do interior deixaram os grevistas em áreas próximas ao local. A maioria usa capas plásticas para se proteger e o trânsito é intenso na região. Os professores pedem aumento de 75,33% no salário, para equiparação salarial com outras carreiras com ensino superior. O governo estadual alega que o salário dos docentes, de R$ 2.415,89, é 25% superior ao piso nacional, de 1.917,78.