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Professores da rede municipal decidem manter greve em Vitória

Os professores da Rede Municipal de Vitória decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, no dia 26 de março

Professores da rede municipal decidem manter greve em Vitória

A greve dos professores de Vitória continua. Parte dos profissionais está sem trabalhar desde 26 de março. Os professores decidiram manter a greve em uma assembleia realizada na última quinta-feira (5).

De acordo com o presidente do sindicato dos professores, 60% dos profissionais está trabalhando. Ele disse que a greve é por conta do arrocho salarial e do descaso com a educação. 

Na última segunda-feira (2), o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) declarou que a greve dos professores da rede municipal de ensino de Vitória é ilegal. O órgão determinou ainda que quem aderiu à greve, teria que voltar imediatamente ao trabalho. A multa pelo descumprimento seria de R$ 4 mil por dia. O sindicato disse que vai manter a greve independente da multa, e vai aguardar uma próxima reunião.

Decisão do TJES

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) declarou, na tarde de segunda-feira (2), que a greve dos professores da Rede Municipal de Ensino de Vitória, iniciada no último dia 26, é ilegal. Além disso, o órgão determinou o retorno imediato ao trabalho daqueles que aderiram ao movimento sob pena de multa diária de R$ 4 mil.

Os professores da Rede Municipal de Vitória decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, na última segunda-feira(26). Segundo informações publicadas no site do SINDIUPES, a decisão foi aprovada em Assembleia Geral realizada no dia 21 de março.

A próxima assembleia da categoria estava previamente marcada para o dia 5 de abril. Os professores reivindicam a recomposição do salário com base na inflação e o cumprimento do plano de salário.

De acordo com uma avaliação feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (SINDIUPES), até o momento estima-se que 60% das escolas aderiram à paralisação.

A Prefeitura de Vitória informou que recentemente foi feito o anúncio da reposição de toda a perda de 2017 para 13.5 mil servidores municipais, mas a categoria reivindica um percentual de inflação muito além dos 3% anunciados. Além disso, os profissionais também cobram o pagamento do auxílio alimentação.

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