Em assembleia geral realizada nesta terça-feira (02), os professores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) optaram por não aderir a greve nacional dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior, deflagrada no dia 28 de maio. Os professores decidiram por 201 votos contra 99 que não haverá paralisação na Ufes.
Na assembleia foram discutidos assuntos como a defesa do caráter público da universidade; condições de trabalho; garantia da autonomia; reestruturação da carreira e valorização salarial de ativos e aposentados.
Segundo o presidente da Adufes, Edson Cardoso, o governo se recusa a assumir um acordo feito com a categoria em 2014 sobre reestruturação de carreira.
“As universidades e demais instituições federais de ensino estão funcionando em condições precárias, enquanto o governo anuncia mais uma vez, que vai promover cortes”, afirma Edson Cardoso.
No último dia 28 de maio, os trabalhadores técnico-administrativos em Educação da Ufes entraram em greve. A paralisação por tempo indeterminado atinge entre outros serviços, o funcionamento do restaurante universitário, biblioteca, Centro de Educação Infantil Criarte, secretarias de departamento, centro de treinamento e registro de diploma dos campus de Goiabeiras e Maruípe em Vitória, e nas cidades de Alegre, e São Mateus.
Na última segunda-feira (01), servidores do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), em Maruípe, Vitória, também cruzaram os braços, mas mantém serviços de urgência e emergência