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Médico afasta risco de câncer causado por silicone no Espírito Santo

Os cientistas descobriram uma nova doença associada aos implantes mamários, o linfoma anaplásico seria um subtipo de linfoma ainda desconhecida na literatura médica

O Brasil é o segundo país em colocação de próteses de silicone. Foto: R7

Um recente estudo do Instituto Nacional do Câncer da França tem alardeado as mulheres com próteses de silicone. Os cientistas descobriram uma nova doença associada aos implantes mamários. O linfoma anaplásico seria um subtipo de linfoma ainda desconhecida na literatura médica.

Os casos da doença só foram encontrados em mulheres com implantes de silicone, e isso fez o governo francês começar a estudar a proibição de próteses mamárias naquele país. 

Para o cirurgião plástico Ariosto Santos não é preciso se preocupar em relação à doença. Aqui no Espírito Santo e nem no Brasil não foram encontrados nenhum indício desse linfoma associado ao silicone.

“As mulheres podem continuar colocando as próteses. O silicone é usado em várias partes do corpo e é seguro. Na França foram identificados 18 casos em um universo de 400 mil casos da doença”, explicou.

O médico ainda falou que há mais de trinta anos se falava que o silicone geraria câncer e nada foi provado. 

Há cinco anos as próteses de silicone na França estiveram em meio a um escândalo da medicina. As próteses da marca PIP (Poly Implants Prothèse) que é francesa, foram recolhidas e geraram inúmeros problemas para usuárias já que foi constado que a empresa usou silicone industrial para fabricar as próteses.