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Protesto da Enfermagem segue até pedágio da Terceira Ponte sem bloquear trânsito

O grupo se reuniu na tarde desta sexta-feira (16) na Praça do Papa para protestar contra a suspensão do piso salarial da Enfermagem

Foto: Reprodução / instagram / movimento_enfermagem_capixaba

Na tarde desta sexta-feira (16), profissionais da Enfermagem se reuniram na Praça do Papa, em Vitória, para protestar contra a suspensão do piso salarial da categoria. O protesto do grupo acontece um dia após a Corte do Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria para manter suspensão da lei do piso.

Após a concentração na Enseada do Suá, o grupo agora segue em direção ao pedágio da Terceira Ponte. Segundo informações obtidas pela reportagem do Folha Vitória não há previsão para interdição da Terceira Ponte.

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Por volta das 17h30 o grupo saiu da Praça do Papa e deu início à caminhada até o pedágio da Terceira Ponte. Em virtude do número reduzido de manifestantes, o grupo seguiu pela calçada sem bloquear o trânsito da região.

Suspensão do piso salarial é mantida

Em sessão realizada na última quinta-feira (15), a Corte decidiu por manter a suspensão. O ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo, foi acompanhado por outros seis ministros: Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

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Do outro lado, votaram por manter o piso da categoria os ministros Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin.

O protesto que acontece na tarde desta sexta-feira é organizado pelos próprios profissionais e não tem ligação com o sindicado da categoria.

Entenda a polêmica do piso da Enfermagem

Pela lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, o piso nacional da Enfermagem seria de:

R$ 4.750 para os enfermeiros;
R$ 3.325 para os técnicos de enfermagem;
R$ 2.375 para os auxiliares de enfermagem e parteiras.

A lei, no entanto, é questionada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços. Segundo a entidade, o estabelecimento destes valores pode provocar um impacto de até R$ 10,5 bilhões, o que poderia acarretar cortes de programas da área e demissão de funcionários do setor.