Escola Monteiro estimula a formação de pessoas abertas ao aprendizado
Considerada pelo mercado de trabalho uma das habilidades mais importantes das próximas décadas, a aprendizagem intencional pode começar a ser desenvolvida na infância e na adolescência.
Você já ouviu falar em aprendizagem intencional? Trata-se de uma nova forma de pensar o processo de aprendizagem no mercado de trabalho que pressupõe estar aberto a todas as oportunidades de aprender, indo além dos ambientes formais e convencionais.
Considerada pela empresa de consultoria em gestão McKinsey como a habilidade corporativa mais importante das próximas décadas, a aprendizagem intencional leva em conta adotar uma postura e uma mentalidade abertas ao aprender nas relações cotidianas, nas experiências práticas, no diálogo com o outro e nas interações do dia a dia, e não apenas nas salas de treinamentos, nos ambientes virtuais de formação e nas escolas.
O problema é que nem sempre os profissionais foram preparados para entender a aprendizagem dessa forma e hoje as empresas investem para ajudar a construir essa mentalidade que tem como base o estado de “presença”, a disponibilidade e a curiosidade.
Mas não seria melhor se os profissionais já chegassem ao mercado com essa habilidade? Mãe de dois alunos da Escola Monteiro – Beatriz e Rafael, respectivamente, da 2ª série do ensino médio e do 7º ano do ensino fundamental - , a gerente de Recursos Humanos Paola Christine Lara acredita que sim.
“Penso que um dos diferenciais da Escola Monteiro está no ensinar a habilidade de aprendizagem autônoma e contínua, aliada à capacidade de adaptação e flexibilidade, apresentando novas ferramentas e métodos. Em um mundo em constante evolução, a habilidade de aprender novas tecnologias e a capacidade de entender o conceito de ser aprendiz ao longo da vida são de grande importância para que o jovem consiga se adaptar e prosperar no ambiente de trabalho, preservando sua relevância no mercado”, afirma.
A diretora pedagógica da escola, Penha Tótola, afirma que a proposta da Monteiro é exatamente contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades que farão a diferença ao longo de toda a vida estudantil e, no futuro, no mercado de trabalho, como é o caso da aprendizagem intencional.
Segundo ela, mesmo não utilizando o termo aprendizagem intencional, o conceito praticado pela escola segue o mesmo fundamento. “Trabalhamos a construção do processo de aprendizagem a partir de premissas como protagonismo, autonomia, criatividade e colaboração, ampliando os espaços de troca e aprendizagem para além das salas de aula e dos próprios muros da escola”, diz.
Um bom exemplo são os estudos do meio oferecidos. “Os estudos do meio – momentos em que as turmas deixam o ambiente escolar para explorar, por meio de visitas e viagens, outros ambientes de aprendizado – são realizados em todas as séries, dos menores aos maiores, se sofisticando na proposta e nos objetivos na medida da evolução do conhecimento”, explica.
Galerias de arte, aldeias indígenas, espaços de importância sociocultural e histórica, como o centro de Vitória, as paneleiras, parques e praças – e até viagens intermunicipais e interestaduais fazem parte do dia a dia escolar. “Além de estimular a internalização do conceito do aprendizado contínuo em espaços e momentos diversos, há também questões relacionadas à autonomia, à motivação, ao despertar da curiosidade, à construção coletiva, entre outros, que são trabalhadas quando se pensa nas propostas de estudo do meio”, ressalta.
E esse é apenas um exemplo prático. A Feira Integrada, realizada anualmente no segundo semestre, este ano acontece no dia 21 de setembro e se consagrou como um momento de materializar parte do conhecimento adquirido. “A escola se transforma numa grande mostra que tem os alunos como protagonistas de um processo colaborativo, criativo e disruptivo. Eles participam ativamente de todas as etapas do trabalho”, afirma Penha.
Essa forma inovadora de lidar com a construção do conhecimento e com a formação é um diferencial da escola, para a psicóloga cognitivo comportamental Aline Hessel, mãe de Marina, 5º ano, e de Theo, 2º ano, tendo inclusive influenciado na decisão de onde os filhos estudariam.
“Durante toda minha vida escolar, eu vi a educação ser sempre uma caixinha fechada, focada em uma única direção, fosse na forma como o aprendizado se dava, fosse nas expectativas profissionais das pessoas. Sentados em fileiras, aulas expositivas, responder folhas de papel... E ao chegar no mercado de trabalho, o que mais ouvi foi: ‘pense fora da caixa’. Mas como, se não fui preparada para isso?” questiona.
Para ela, hoje já temos mais consciência do que o mercado de trabalho, e o mundo, de maneira geral, esperam das pessoas, cientes de que essa expectativa vai além do que a sala de aula pode oferecer.
“É fundamental entender que os conteúdos ali trazidos precisam ter aplicabilidade no mundo real... Que não adianta passar horas decorando fórmulas e cálculos se no dia a dia não consigo ter minimamente uma organização financeira. Nem estudar sobre história do mundo, sem entender sobre os ambientes que estão a minha volta que também têm uma história que influencia diretamente a minha vida. E assim vejo o quanto é importante uma educação que vai além da sala de aula, criando oportunidades várias de adquirir conhecimento e de aplicar esse conhecimento no dia a dia”, considera.
Mude você também a forma de entender o aprender
No mercado de trabalho
- Esteja efetivamente presente no trabalho e na vida. Fazer tudo ao mesmo tempo sem foco e atenção é deixar de aproveitar oportunidades.
- Pense no seu dia a dia de trabalho como uma fonte de oportunidades de aprender e se desenvolver, e não apenas nos treinamentos e espaços de formação formais.
- Desenvolva a conexão com seus pares e trabalhe a capacidade de escuta. Ouvir é o caminho para aprender.
- Vivemos em mundo em evolução que se transforma o tempo todo. Mantenha-se aberto ao novo e à mudança.
Com a criança
- Entenda a importância do brincar. O lúdico é uma forma importante e eficiente de aprendizado.
- Tenha paciência. Uma postura arrogante e impaciente pode minar o espírito naturalmente curioso, livre e criativo da criança.
- Permita que a criança erre. Não há aprendizado sem erro.
- Ouça seu filho e exercite com ele sua atenção plena. Dedique tempo de qualidade às interações.
- Ao escolher a escola, reflita sobre suas expectativas e sobre as novas demandas do mundo.