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Quem são as vítimas dos ataques em Paris?

Após os ataques que deixaram pelo menos 129 mortos e 350 feridos em Paris, as identidades das vítimas começam a ser confirmadas.Há pessoas de diversas nacionalidades

‘Morreu fazendo o trabalho que amava’, disseram parentes do britânico Nick Alexander. Após os ataques que deixaram pelo menos 129 mortos e 350 feridos em Paris, as identidades das vítimas começam a ser confirmadas. Há pessoas de diversas nacionalidades – dois brasileiros ficaram feridos, mas passam bem.

Veja quem são as vítimas:

Djamila Houd, francesa, 41 anos – Era da cidade de Dreux, a 80 km de Paris. O jornal local L’Echo Républicain disse que ela morava em outro lugar mas voltava a Dreux com frequência.

“Com sua morte, toda uma geração de Dreux ficou ferida. Todas as mães de família compartilham a dor da mãe de Djamilla”, disse o jornal.

Asta Diakite, francesa – O jogador de futebol francês Lassana Diarra disse em sua conta de Twitter que perdeu uma prima em um dos tiroteios. Segundo o atleta, Asta era como uma “irmã mais velha” para ele.

Jogador francês (uniforme azul) disputou partida em que explosões foram ouvidas; sua prima foi uma das vítimas dos ataques

Diarra estava jogando na partida entre França e Alemanha no Stade de France na sexta-feira à noite. O local também foi cenário de diversos ataques.

Nick Alexander, britânico – Morreu no Le Bataclan, segundo o Ministério de Relações Exteriores britânico e sua família.

Nick estava vendendo produtos da banda de rock Eagles of Death Metal, que tocava no local.

“Nick não era só nosso irmão, filho e tio, mas também era o melhor amigo de todo mundo. Era generoso, divertido e muito leal”, disse a família em um comunicado.

“Morreu fazendo o trabalho que amava e nos consola saber o quanto seus amigos em todo o mundo o amavam.”

Patricia San Martín, de 61 anos, chilena – Trabalhava como produtora de eventos da casa de shows Le Bataclan, onde ocorreu o ataque mais sangrenta de sexta-feira.

Um pessoa próxima à família disse à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, que ela estava com sua filha Elsa Del Palce, de 34 anos e de nacionalidade francesa, que também morreu no ataque.

Foram confirmadas as mortes de 4 latino-americanos

Luis Felipe Zschoche Valle, de 35 anos – Estava no show com a mulher, de nacionalidade francesa. Não há informações sobre ela.

Nohemí González, 23 anos, americana – A estudante de El Monte, Califórnia, também estava entre as vítimas, segundo sua universidade.

Ela estava em Paris para estudar na Escola de Desenho Strate, em um programa de intercâmbio.

Thomas Ayad, de 34 anos, francês – Trabalhava para a gravadora Mercury Records. Estava no show com dois colegas que também morreram.

Homenagens às vítimas foram feitas em todo o mundo

Em um tuíte, o presidente da Universal Music na França, Pascal Negre, se referiu às duas outras vítimas como Marie e Manu, mas não deu mais detalhes.

Valentin Ribet, francês – A universidade britânica London School of Economics (LSE) confirmou a morte do ex-aluno, que concluiu um mestrado em Direito em 2014.

Segundo seu perfil na rede social LinkedIn, ele era um associado no escritório Hogan Lovells e trabalhava com Direito Penal.

Guillaume B. Decheft, francês – jornalista da revista de rock Les Inrocks. Havia escrito sobre o último disco da banda.

Mathieu Hoche, francês – repórter do canal France 24 TV, morreu no Le Bataclan.

“Dado”, francês – no Bataclan também morreu um homem conhecido pelo apelido de “Dado”, de 44 anos e original de Ceyrat, segundo o canal France 3.

Cedric Mauduit, francês – funcionário público da Normandia que estava no local com cinco amigos.

Quentin Boulanger, francês, 29 anos – era de Rheims e estava no show do Bataclan

Lola Salines, francesa – a morte foi confirmada por seu pai no Twitter; ele havia usado a plataforma para tentar localizá-la

Elodie Breuil, francesa – vítima tinha 23 anos e estava no show com seus amigos

Maioria das vítimas foi morta durante um show da banda americana Eagles of Death Metal

Alberto González Garrido, espanhol – tinha 29 anos e morreu no Bataclan.

Outras vítimas

O governo de Portugal disse que um português de 63 anos que morava em Paris há muitos anos morreu em uma das explosões perto do Stade de France.

O Ministério de Relações Exteriores da Suécia disse que um sueco morreu nos ataques e que um ficou ferido.

Bandeira do Brasil em meio à homenagem a vítimas: dois brasileiros ficaram feridos, mas passam bem

A Bélgica confirmou que dois belgas estava entre os mortos, mas não deu detalhes.

O canal de televisão francês BFM TV informou sobre a morte de duas irmãs da Tunísia, de 34 e 35 anos, durante uma comemoração de aniversário, e sobre a morte de um cidadão da Romênia.

O presidente do México, Henrique Peña Nieto, confirmou pelo Twitter a morte de dois cidadãos do país.

“Lamento profundamente o falecimento de duas mexicanas em consequência dos ataques perpetrados ontem em Paris”, escreveu, sem dar mais detalhes sobre as vítimas.