Após acumular uma dívida milionária durante a crise financeira e fechar 24 unidades, o Supermercado Santo Antônio, popular entre milhões de consumidores, declarou falência, deixando clientes e funcionários desamparados.
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Localizado no bairro Muquiçaba, em Guarapari, o Supermercado Santo Antônio operou por mais de cinco décadas antes de ser leiloado. Em 1º de dezembro de 2022, a Justiça decretou sua falência, segundo informações do Tribuna Online. Dois meses depois, em fevereiro de 2023, a empresa leiloou 24 imóveis pertencentes aos antigos proprietários.
DÍVIDAS BILIONÁRIAS E CRISE FINANCEIRA
A crise começou a se agravar no verão de 2020, quando a falta de produtos nas prateleiras se tornou evidente. A dívida trabalhista chegou a R$ 25 milhões, mas, somando os valores devidos a credores, fornecedores, bancos e impostos, o montante ultrapassou bilhões de reais.
Na tentativa de aliviar a situação, a empresa trocou máquinas de cartão de crédito, suspendeu o plano de saúde dos funcionários e acumulou mais dívidas com fornecedores. Como parte da estratégia de recuperação, as lojas foram vendidas à holding paulista DX Group.
REVIRAVOLTAS NA GESTÃO
No entanto, os antigos proprietários alegaram descumprimento contratual por parte da DX Group e retomaram o controle da rede. Após reassumirem a gestão, as dívidas continuaram a crescer, levando à realização de demissões em massa e ao anúncio do encerramento das atividades em julho de 2020.
OUTRAS EMPRESA DO SETOR QUE ENFRENTAM CRISES
Casos de redes varejistas que enfrentaram problemas financeiros não são raros. Alguns exemplos incluem:
Lojas Arapuã: encerradas em 2002 devido à crise financeira.
Lojas Disapel: faliram nos anos 2000.
Ultralar: fechou devido a dificuldades financeiras e mudanças de foco nos negócios do grupo.
Dia: a operação brasileira foi vendida para a MAM Asset Management, gestora do Banco Master.
Mais Comércio de Produtos Alimentícios Ltda: teve falência decretada.
O LEGADO DO SUPERMERCADO SUPER ANTONIO
O colapso do Supermercado Santo Antônio representa um caso de má gestão e agravamento financeiro que encerrou uma operação de mais de meio século. Apesar de esforços para salvar a rede, como a venda de lojas e tentativas de reestruturação, as dívidas cresceram exponencialmente, culminando no fechamento definitivo.
Esse desfecho reflete os desafios enfrentados por empresas tradicionais diante de crises financeiras, destacando a necessidade de uma gestão sólida e estratégias adaptativas em um mercado competitivo.
Banco do Brasil emite comunicado para donos de conta-corrente e poupança
O Banco do Brasil alertou seus clientes sobre os riscos associados ao avanço da tecnologia, que, embora traga conveniências como o uso de softwares de acesso remoto, também tem sido explorada por criminosos cibernéticos para roubar dados pessoais e financeiros.
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Um dos golpes mais frequentes começa com uma ligação. Criminosos se passam por funcionários de instituições financeiras, criam um senso de urgência e convencem a vítima a instalar softwares de acesso remoto sob o pretexto de resolver problemas de segurança. Com o programa instalado, os golpistas obtêm acesso total ao computador e às informações sensíveis da vítima.
SINAIS DE ALERTA PARA IDENTIFICAR GOLPES:
Ligações inesperadas: desconfie de chamadas não solicitadas pedindo dados pessoais ou instalação de softwares.
Pedidos de instalação de programas: bancos legítimos não solicitam a instalação de softwares de acesso remoto.
Pressão para agir rápido: golpistas utilizam a urgência para evitar que a vítima pense antes de agir.
Links suspeitos: evite clicar em links de mensagens desconhecidas ou duvidosas.
Pedidos de informações pessoais: nunca forneça senhas ou dados bancários por telefone ou mensagens.
COMO SE PROTEGER DE GOLPES DE ACESSO REMOTO
– Desconfie de contatos não solicitados pedindo instalação de programas.
– Confirme a identidade do contato por meio da central oficial do banco.
– Atualize seus softwares de segurança regularmente.
– Não clique em links suspeitos e evite baixar aplicativos de fontes desconhecidas.
O QUE FAZER SE FOR VÍTIMA DE UM GOLPE?
Caso você caia em um golpe, é essencial agir rapidamente para reduzir os danos:
Mantenha a calma: isso ajuda a tomar decisões corretas.
Interrompa o contato: bloqueie o número do golpista e exclua mensagens suspeitas.
Proteja suas contas: altere senhas e instale um antivírus confiável.
Avise o banco: informe imediatamente sua instituição financeira para que tomem as devidas providências, como bloqueio de contas ou cartões.
Registre um boletim de ocorrência: vá à delegacia e registre o ocorrido.
Alerta aos contatos: informe amigos e familiares para que fiquem atentos a possíveis tentativas de golpe.
Busque ajuda jurídica: se necessário, procure um advogado especializado em crimes digitais.
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POR QUE A AGILIDADE É CRUCIAL?
Minimizar danos: a rapidez na reação pode reduzir os prejuízos causados.
Facilitar a investigação: informações detalhadas ajudam as autoridades a rastrear os golpistas.
Recuperar dados: agir prontamente aumenta as chances de recuperar informações comprometidas.
COMO EVITAR CAIR EM GOLPES NOVAMENTE?
– Desconfie de mensagens ou e-mails suspeitos.
– Use senhas fortes e exclusivas para suas contas.
– Mantenha sistemas e softwares atualizados.
– Instale um antivírus confiável.
– Informe-se sobre novos tipos de golpes.
VEJA OS GOLPES MAIS COMUNS PARA FICAR ATENTO
Phishing: mensagens falsas que fingem ser de instituições conhecidas para roubar dados.
Engenharia social: golpes que exploram a confiança para obter informações confidenciais.
Falsos sorteios e promoções: ofertas enganosas que exigem dados pessoais ou pagamentos.
Falsos técnicos: criminosos que fingem ser suporte técnico para obter acesso remoto ao seu dispositivo.
Esteja sempre alerta e compartilhe essas informações para proteger você e sua rede de contatos.