A ginasta Rebeca Andrade, de 25 anos, foi escolhida como uma das 100 mulheres mais influentes do ano de 2024. A lista foi feita e divulgada recentemente pela televisão britânica BBC. A escolha da brasileira passa não só pelos seus feitos no esporte, mas também por questões extras. Ela tem enfatizado regularmente em suas entrevistas e discursos sobre a importância da saúde mental.
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Desafios e conquistas
Rebeca é uma das esportistas mais vitoriosas no cenário brasileiro – contando homens e mulheres. Somando suas participações em Tóquio 2020 e Paris 2024, Rebeca conquistou as seguintes medalhas:
Tóquio 2020
- Prata – Individual geral
- Ouro – Salto
Paris 2024
- Bronze – Equipes
- Prata – Individual geral
- Prata – Salto
- Ouro – Solo
Engana-se quem acha que vencer estas seis medalhas no principal evento de esportes do planeta foi fácil. Para isso, a jovem atleta precisou abdicar de muitas coisas. Natural de Osasco, em São Paulo, ela mora no Rio de Janeiro desde 2011.
Rebeca é atleta do Flamengo e recentemente renovou seu contrato até 2029. Não dá para não citar também as constantes lesões que todo atleta de alto rendimento precisa lidar ao longo da carreira.
Planos para 2025
Com uma nova temporada chegando, o grande objetivo de Rebeca Andrade é se preparar para as próximas Olimpíadas. O evento está marcado para 2028 em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Agora, além da preparação para os Jogos Olímpicos, a ginasta tem como foco principal cuidar de sua saúde mental. Atletas de diversas modalidades têm reconhecido cada vez mais a importância de cuidar da saúde mental.
“Foco na minha felicidade e em cuidar da minha saúde mental”, disse Rebeca em entrevista ao jornal Estadão. Vale lembrar que durante o ciclo de preparação para a última Olimpíadas, ela precisou lidar com crises de ansiedade, fazendo com que a sua continuidade na ginástica olímpica fosse questionada.
“Foi muito doloroso. Todos os processos. A dor e a lesão são os piores adversários do atleta de alto rendimento. Tive medo, sim, cheguei a pensar em parar, sim, mas a minha família, minha mãe, minha rede de apoio foram fundamentais para que eu seguisse em frente, olhasse para a situação e superasse tudo. Tudo serve de aprendizado, me fez voltar mais forte cada vez”, afirmou Rebeca.
Cem mulheres mais influentes
A lista das 100 mulheres mais influentes do mundo em 2024 não conta apenas com a atleta do Comitê Olímpico Brasileiro como representante do Brasil. Outras duas mulheres também marcam presença.
Lourdes Barreto, hoje com 80 anos, foi escolhida pela BBC. Ela dedicou a sua vida defendendo os direitos trabalhistas das profissionais do sexo no Brasil. Lourdes foi peça importante na elaboração de políticas de combate ao HIV.
Outra brasileira da lista é a bióloga Silvana Santos, responsável por identificar a Síndrome de Spoan, no Nordeste do Brasil. É uma doença neurodegenerativa genética rara que ocasiona a paralisia progressiva do corpo da pessoa afetada.