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Ressaca no mar gera prejuízos para pescadores do Espírito Santo

O Espírito Santo tem 16 mil pescadores artesanais, que já acumulam prejuízos há três meses

Ressaca no mar gera prejuízos para pescadores do Espírito Santo

As últimas frente frias deixaram o mar revolto no litoral capixaba. Na praia de Itaparica, em Vila Velha, e na Ilha do Boi, em Vitória, as ondas chegam a 3 metros na costa. Em alto mar, elas são maiores ainda, se formam com o dobro de tamanho.

Em um mês, foram pelo menos 15 dias de ressaca,  dificultando as atividades de quem depende do mar para tirar o sustento. Somente na colonia de pescadores da Praia do Suá, em Vitória, mais de 100 trabalhadores que dependem da pesca artesanal não saíram para mar. Cada um ficou com um prejuízo de cerca de 15 mil reais.

Para quem atua na pesca do camarão, a situação está ainda pior, segundo o pescador Elienai Martins. “Quando o mar está calmo, conseguimos pescar até 300 quilos, se pescarmos a noite toda. Porém, a atual condição do mar, os pescadores só conseguem ficar uma ou duas horas no mar e ainda recolhem pouco camarão”, comentou. 

O Espírito Santo tem 16 mil pescadores artesanais. Fora os vendedores, mais de 60 mil no estado. Os trabalhadores acumulam prejuízos há três meses.