A restinga deixa as praias do litoral brasileiro ainda mais bonitas e desempenha importantes papéis para o meio ambiente. Essa vegetação baixa é capaz de estabilizar a areia da praia, evitar a erosão causada pelos ventos, controlar o avanço do mar em épocas de ressaca e servir de abrigo para muitas espécies de animais, como aves migratórias, crustáceos e tartarugas.
Ciente da relevância desse ecossistema costeiro, a Vale está recuperando a restinga da Praia de Camburi, em Vitória, e plantará mais de 25 mil mudas de plantas nativas ao longo da orla. Uma área de cerca de 140 mil metros quadrados (m²), dividida em 48 setores, receberá espécies rasteiras, arbustos e pequenas árvores. Para demarcar o local, a empresa está construindo aproximadamente 7 mil metros de cerca, além de realizar a manutenção dos 3 mil metros já existentes.
“Com o reequilíbrio da restinga e a proteção das áreas onde ela está plantada, o frequentador da praia vai ganhar um ambiente ainda mais agradável, propiciando maior contato com a natureza e garantindo sua preservação”, afirma o gerente de Meio Ambiente da Vale, Fernando Di Franco.
As intervenções começaram em agosto deste ano e serão realizadas em duas etapas: a primeira será o trecho entre o Atlântica Parque e a Avenida Adalberto Simão Nader; e a segunda, entre a Avenida Adalberto Simão Nader e o Píer de Iemanjá. A previsão é que elas sejam concluídas no primeiro semestre de 2021 e em julho de 2022, respectivamente.
A recuperação da restinga da Praia de Camburi faz parte das ações do Termo de Compromisso Ambiental assinado pela Vale com o Ministério Público Federal, com o Ministério Público Estadual e com o poder público. O termo também prevê a recuperação da faixa de areia no extremo norte da praia e a construção de dois parques: o Atlântica Parque – entregue em 2019 – e o Parque Costeiro, esse último voltado para educação ambiental.
VALE
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