Uma reunião discutiu, no início da tarde desta sexta-feira (5), ações para encontrar alternativas para melhorar os engarrafamentos na Terceira Ponte, que liga Vitória a Vila Velha. A reunião terminou por volta das 12h30.
A assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Segurança (Sesp) informou que o secretário André Garcia irá se pronunciar, na tarde desta sexta-feira (5) para falar sobre o que foi discutido na reunião. O que se espera é que mudanças sejam feitas nos tempos dos semáforos em Vitória e Vila Velha, além do reposicionamento de guinchos e agentes de trânsito e o desvio de vias nos horários de pico e também sobre a fiscalização.
Na última semana, a concessionária que administra a ponte, a Rodosol, divulgou que depois da liberação do pedágio, o número de carros passando pela Terceira Ponte cresceu, de 78 mil para 96 mil veículos por dia. Nos finais de semana, o fluxo de veículos aumentou em 26%.
E com o aumento de veículos, além dos engarrafamentos, outra consequência foi o crescimento no número de acidentes. Segundo a Rodosol, de 1º de maio a 20 de agosto de 2014, as ocorrências aumentaram em 13%, em relação ao mesmo período de 2013.
Oito dicas para você prevenir acidentes na Terceira Ponte e chegar mais cedo em casa
Promotor sugere volta do pedágio
O Ministério Público do Espírito Santo está de olho no aumento do fluxo de trânsito na Terceira Ponte. Para o promotor Marcelo Lemos, o problema é causado pela falta de planejamento da Rodosol, empresa que administra a via. Com o pedágio suspenso mais pessoas ficaram a vontade para usar a ponte, mas a estrutura física permaneceu a mesma. O promotor sugere a implantação do pedágio para acabar com os congestionamentos.
Com base na lei de mobilidade urbana, publicada em 2012, duas alternativas poderiam ajudar a desafogar o trânsito na Terceira Ponte. Uma delas seria um rodízio de veículos, a exemplo do que já acontece em São Paulo. Mas para o promotor a melhor opção seria a implantação de um pedágio público urbano.
“O diferencial do outro pedágio, além dele ser público, ele é flexível. Você pode, por exemplo, liberar nos fins de semana e feriados, cobrar mais caro nos momentos de pico, nos momentos de pico médio ele ser mais em conta e no momento em que a ponte está mais livre ele pode ser totalmente gratuito, para que as pessoas se eduquem para a utilização do equipamento público”, explica o promotor.
Boca no trombone: motoristas reclamam de trânsito na Terceira Ponte