Por volta de 1h da manhã desta sexta-feira (10) teve fim a reunião entre representantes do governo e de mulheres que representam o movimento de paralisação dos policiais militares. A reunião foi finalizada ainda sem um acordo entre as partes, portanto, a paralisação de policiais militares continua no Espírito Santo.
A reunião durou quase 11 horas. As mulheres saíram do Palácio da Fonte Grande formando um cordão cantando o hino nacional.
Por volta da meia-noite desta quinta-feira. Duas mulheres do grupo que representa o movimento de paralisação dos policiais militares saiu da reunião para informar que o encontro com representantes do governo do Estado continuaria durante a madrugada.
Nervosas e chorando muito, as mulheres informaram que não houve contraproposta em relação à reajuste ou realinhamento salarial. Elas disseram ainda que foram ameaçadas de serem presas pela comissão formada por membros do governo.
Uma ata que apresenta a contraproposta do executivo estadual foi divulgada nas redes sociais e é verdadeira. Contudo, foram realizadas alterações no documento assinado pelo comitê de negociação formado por Julio Pompeu, secretário da pasta de Direitos Humanos, Paulo Roberto, da secretaria da Fazenda, Rodrigo Rabello, Eugenio Ricas, titular da pasta de Transparência e secretária de Estado do Governo, Angela Silvares.
As representantes do movimento de policiais não assinaram o documento.
Julio Pompeu foi o porta-voz do governo e informou que a ordem do governador em exercício César Colnago foi de ir até o limite possível na negociação. As propostas foram todas apresentadas na ata e Pompeu disse ainda que a oferta fica de pé até às 6h. De acordo com ele, caso não haja acerto até o horário, serão tomadas as medidas cabíveis para que o movimento se encerre. O secretario de Direitos Humanos não entrou em detalhes sobre que medidas seriam essas.
Confira a ata apresentada pelo comitê do governo e vídeo com o resumo da situação:
