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Sem acordo, rodoviários do Estado vão ao STF para garantir plano de saúde

Após decisão do Tribunal Regional do Trabalho, rodoviários não ganham pagamento integral de plano de saúde, mas garantem que não vão fazer nova greve

Mesmo insatisfeitos rodoviários não vão entrar em greve Foto: ​Divulgação

Chegou ao fim nesta quarta-feira (17) o impasse entre rodoviários da Região Metropolitana de Vitória e patrões sobre o plano de saúde. O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo (TRT-ES), Marcello Mancilha, deu o parecer favorecendo em partes os rodoviários. 

A classe pedia o pagamento integral do plano de saúde, que custa R$130,00 para pessoas até 43 anos e R$ 320,00 para membros acima de 43 anos. No entanto as empresas pagavam R$ 38,50 no plano individual, e R$ 77 no familiar.  

E após decisão unânime do TRT, ficam estabelecidos novos valores a serem pagos, R$ 73,15 para o plano individual e R$ 146,30 para o familiar. O índice foi de 80%, que era a proposta inicial oferecida pelas empresas antes da paralisação. Após a greve, os patrões reduziram a proposta para 6,34%. 

Os rodoviários ainda não estão satisfeitos com a decisão segundo o diretor tesoureiro Paulo Sérgio Palaoro Deolindo. “Vamos lutar para que as empresas paguem o plano todo, vamos recorrer de modo legal para não ter prejuízo à categoria”, contou Deolindo.

O diretor adiantou que não há previsão de greve após a decisão do TRT. Neste mês os rodoviários chegaram a entrar em greve que terminou na segunda-feira, 8 de dezembro. Os trabalhadores ganharam o reajuste salarial de 8% e aumento de R$ 2 no auxílio alimentação.