A Romaria dos Homens, que aconteceu na noite deste sábado (27), emocionou os fiéis devotos de Nossa Senhora da Penha. Em 14 km de percurso, com suas velas e vozes, os peregrinos mostraram os sinais de sua fé, a sua devoção ou simplesmente a admiração pela grandiosidade da Festa da Penha.
Para quem participa pela primeira vez, é uma surpresa: “sou de Cuiabá, estava na casa do meu cunhado e ele me convidou para participar da romaria. Não sabia da dimensão da festa e estou emocionado em ver a devoção dessas pessoas a Nossa Senhora da Penha”, contou Augusto César.
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Gritos de “Viva Nossa Senhora da Penha!”, motivavam e incentivavam os peregrinos durante todo o trajeto. Cantos e orações também deram o tom da caminhada, que contou com a participação de homens, mulheres, jovens, crianças e idosos.
Juliano trouxe a esposa Telma e os filhos João Pedro e Maria Júlia, esta fazendo a sua primeira romaria ainda no carrinho. Ele disse que é uma grande emoção participar da romaria e só tem a agradecer a Nossa Senhora da Penha por tantas graças recebidas.
O padre Paulo Vaillant saiu da paróquia Santíssima Trindade, com um grupo de mil pessoas. “É importante que os padres que ainda podem, caminhem junto com o seu povo”.
Ao longo do percurso, diversas pessoas aguardavam a passagem da imagem de Nossa Senhora. “Todos os anos fico aqui apenas para olhar para Nossa Senhora e fazer as minhas orações”, afirmou Maria de Lurdes. Para Marcus Fassarela, 64 anos, a caminhada “é uma recarga, uma forma de fortalecer, renovar e reavivar a nossa fé. Ter esse contato com os gestos das pessoas emociona e faz bem”, e completou: “eu ainda ando uns cinco anos sem cansar. Depois eu não garanto mais”, brincou.
A Romaria dos Homens é um momento emocionante e nos mostra a grandiosidade da fé do povo capixaba, motivo que explica a participação de cerca de 500 mil pessoas na noite deste sábado (27), iluminando as ruas da cidade.
Na chegada à Prainha, aconteceu a missa, presidida pelo Núncio Apostólico, Giovanni D’aniello, e concelebrada pelo arcebispo Dom Luiz Mancilha, pelos bispos auxiliares, Dom Rubens Sevilha e Dom Wladimir Lopes, e o bispo de São Mateus, Dom Zanone.