Autoatendimento, compras online, carros automáticos, bilhetes eletrônicos… Em meio a uma sociedade em que cada semana nos reserva uma novidade, é cada vez mais comum ouvirmos previsões sobre a imprevisibilidade do mercado de trabalho no futuro. Um exemplo vem da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que estima que 65% das crianças irão trabalhar em funções que não existem hoje.
Nesse cenário, surgiu um novo conceito que resume os objetivos dos jovens que entram no mercado: a trabalhabilidade. Seu nome faz um paralelo direto com o termo empregabilidade. Na empregabilidade o objetivo profissional é ter um currículo atrativo para alcançar um emprego estável em empresas tradicionais, cenário que vai ficando cada vez mais distante do mercado no futuro.
Já na trabalhabilidade, o objetivo do profissional é desenvolver suas próprias habilidades para estar apto a ser o protagonista da sua carreira, estando atento às oportunidades e experiências do caminho.
TRABALHO X EMPREGO
A comparação entre empregabilidade e trabalhabilidade coloca em evidência a diferença entre trabalho e emprego, que se misturavam nas antigas gerações. Nem sempre o potencial de estar empregado e de estar trabalhando andam lado a lado. Em economias com retração na quantidade de empregos formais, por exemplo, o empreendedorismo é sempre uma excelente opção para se trabalhar e ganhar dinheiro sem ter um emprego.
E é justamente de conceitos como empreendedorismo e das dinâmicas de startups, como o foco em desenvolver competências e soluções específicas para necessidades do mercado, que os jovens da geração da trabalhabilidade buscam inspiração para sua formação, conforme veremos mais à frente.
A trabalhabilidade, porém, não é só um movimento que parte dos profissionais. Empresas atentas às mesmas dinâmicas já se antecipam e preferem fazer contratos mais flexíveis de curto e médio prazo por projeto, ao invés de oferecer um emprego a perder de vista.
DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Em um mercado em constante mudança, onde mais da metade das ocupações no futuro sequer existem hoje (voltando à previsão da OCDE), como preparar um profissional para ter alta trabalhabilidade?
Para responder a essa pergunta, algumas instituições de Ensino Superior saíram na frente e incorporaram a dinâmica de formação de habilidades e desafios de mercado na sala de aula. Quem já segue esse modelo no Espírito Santo é o Centro Universitário Católica de Vitória.
“Para se destacar no mercado é preciso inovar, pensar diferente, e para isso a gente também precisa inovar na forma como ensinamos”, comenta Cledson Rodrigues, reitor da instituição. O aluno se deparar com ambiente e desafios reais que existem no mercado. O objetivo é fazer com que o aluno aprenda teoria e prática simultaneamente com vivência do dia a dia da profissão.
Além de obter um aprendizado mais efetivo com a prática real do que se aprende, o modelo de desafios estimula o aluno a avaliar problemas e buscar soluções que ainda não existem, criando habilidades que são críticas para a trabalhabilidade como pensamento crítico, pesquisa constante, criatividade e resolução de problemas complexos.
A metodologia apresenta excelentes resultados em países como Alemanha, Reino Unido, Finlândia e Dinamarca. E para Carlena Pupa, aluna de Nutrição da Católica de Vitória, é fácil entender o porquê. “Na nova metodologia, a gente é protagonista das nossas experiências ainda na graduação, então quando a gente se forma já sai daqui bem mais preparado para o mercado de trabalho.”
Para conhecer a metodologia de perto, basta acessar o site da instituição em ucv.edu.br/vest, em que você também pode agendar sua prova para o Vest 2020.
CATÓLICA DE VITÓRIA – CENTRO UNIVERSITÁRIO
Endereço
Avenida Vitória, 950, Forte São João. Vitória/ES
Telefone
27 3331-8500