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'Se as pessoas não se sensibilizarem, não tem solução', diz Casagrande sobre isolamento social

Governador reforçou a preocupação com a grande quantidade de pessoas que insistem em não respeitar o distanciamento

Foto: Divulgação

Em coletiva por videoconferência no início da noite desta terça-feira (14), o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, fez novamente um apelo para que a população capixaba respeite as medidas de isolamento social. Ele afirma que a saída para essa crise depende de todos.

“Esse é um tipo de pandemia que se as pessoas não se sensibilizarem, não tem solução. Pode chegar uma hora que a gente tenha que, de fato, impor alguma posição, como diversos países impuseram”, disse Casagrande.

O governador também falou sobre a falta de respiradores na rede de saúde do Estado, que pode agravar a situação caso as pessoas continuem ignorando o isolamento.

“Ou cada um de nós vamos ter uma disciplina e vamos nos sensibilizar, para que de fato a gente possa ser uma barreira da transmissão do vírus, ou o resultado vai ser ineficiente e a gente pode chegar em uma realidade de não ter um sistema de saúde em condições de atender todo mundo”, afirmou.

Casagrande também falou sobre a falta de coerência entre as opiniões do presidente da república, Jair Bolsonaro, e o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com relação ao isolamento social. “Essa dubiedade de orientação atrapalha e deixa as pessoas em dúvida do que fazer”, disse.

Durante a coletiva o governador também pontuou sobre o problema em conseguir respiradores mecânicos no mercado para equipar os hospitais. “Nós não fabricamos respiradores. Infelizmente, estamos dependendo de respiradores de fora do país. O país não fabrica respiradores, isso mostra uma deficiência na política industrial, ainda não somos soberanos o suficiente”, disse.

Por fim, ele reforçou o pedido para que as pessoas mantenham o distanciamento social, principalmente quem faz parte do grupo de risco. “É isso que a gente pede e até implora, para que as pessoas possam seguir essas recomendações que não são minhas, são de todos os profissionais de saúde de todo mundo”, afirmou.