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Doria diz que oferecerá vacina a Estados se Saúde não definir até semana que vem; ES manifesta interesse

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, já manifestou interesse em adquirir as doses

Foto: Divulgação

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que, caso o Ministério da Saúde não defina até a semana que vem se exercerá ou não a opção de compra de 54 milhões de doses adicionais da Coronavac, vacina contra o novo coronavírus, o Instituto Butantan e o Governo de São Paulo vão oferecer o imunizante a governadores e prefeitos brasileiros.

No momento, o Butantan tem um contrato de fornecimento de 46 milhões de doses ao Ministério da Saúde com a possibilidade de expansão para até 100 milhões de doses. O Ministério da Saúde tem dito que está dentro do prazo contratual para se manifestar. Na quinta-feira, 28, o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, em entrevista à rádio CBN, reafirmou que o ministério tem até o dia 30 de maio para decidir sobre a compra de doses adicionais.

“É um absurdo. Nós estamos diante de uma pandemia que leva vidas de mais de 1,2 mil brasileiros todos os dias e o Ministério da Saúde vai pensar se compra vacinas? O mundo todo comprando vacinas e aqui o Ministério da Saúde vai avaliar e vai decidir daqui a dois meses se compra ou não vacinas”, disse o governador nesta sexta-feira (29) em entrevista à rádio Jovem Pan

Inicialmente, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, havia cogitado a possibilidade de exportação dessas doses, se a União não se decidisse, a fim de honrar compromissos feitos com outros países da América Latina como Argentina, Uruguai, Peru e Bolívia.

Interesse capixaba

Na noite desta quinta-feira (28), o governador Renato Casagrande fez uma publicação nas redes sociais onde afirmou que já manifestou o interesse na aquisição das doses da Coronavac. “Já afirmei ao governo de São Paulo nosso interesse em adquirir parte das vacinas”, escreveu.

Segunda dose

De acordo com Doria, há uma predominância entre cientistas de que é melhor vacinar mais pessoas com a primeira dose da vacina até que haja mais vacinas para a segunda dose. “Não é uma decisão só do Governo do Estado de São Paulo, é uma decisão que, predominantemente, vai acontecer em todos os Estados brasileiros”, afirmou o governador.

*Com informações do Estadão Conteúdo