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Sedação de médico que passou por transplante de coração no ES começa a ser retirada

A expectativa dos médicos é de que Guasti fique lúcido nos próximos dias, quando os aparelhos que o ajudam a respirar também serão retirados

Guasti ainda respira com a ajuda de aparelhos Foto: Reprodução

O neurocirurgião Rogério Guasti, que passou por um transplante de coração, no dia 29 de junho, continua internado sem previsão de alta. A equipe médica que acompanha o paciente está retirando gradativamente sua sedação, para que ele fique lúcido nos próximos dias e a assistência respiratória que ele recebe seja removida, pois ainda respira com ajuda de aparelhos.

O Hospital Meridional informou, por meio de nota, que a respiração de Rogério Guasti  é feita por um dispositivo de oxigenação por membrana extracorpórea (Ecmo), que realiza parte das funções do coração e do pulmão, atuando na circulação do sangue. O hospital informou também que o paciente apresenta melhora clínica em evolução.

Relembre o caso

O neurocirurgião Rogério Guasti sofria com problemas de arritmia cardíaca há três meses quando recebeu o diagnóstico de que precisaria de um transplante de coração. A família do médico utilizou as redes sociais com um vídeo gravado pela filha do médico para sensibilizar as pessoas a favor da doação de órgãos.

Após o vídeo, um coração compatível foi encontrado na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. No dia 29 de junho, o Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer) da Polícia Militar do Espírito Santo e a Central de Captação de Órgãos da Secretaria e Estado da Saúde foram até aquele Estado para captar o coração.

Rogério Guasti recebeu o coração de um jovem de 24 anos, que teve morte cerebral confirmada depois de ser baleado durante um assalto.