A família do vendedor de cestas básicas Diego Jabes Sá Silva Rodrigues, 31 anos, morto após atropelamento na Rodovia do Contorno, em Cariacica, em setembro passado, segue até hoje sem nenhuma resolução sobre a morte do jovem.
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Diego foi atropelado enquanto voltava para casa, na altura do bairro Planeta, por um motorista que fugiu do local sem prestar socorro. Além dos pais, ele deixou também esposa e uma filha de 11 anos.
De acordo com Ademildo Rodrigues, pai de Diego, os familiares não receberam nenhuma informação ou sequer contato da Polícia Civil ou do motorista suspeito de atropelar o jovem durante os seis meses que sucederam a morte do vendedor.
O pai lamenta a ausência do filho e diz que até hoje, a esposa, mãe de Diego, não consegue falar sobre o ocorrido.
“A gente às vezes anda, conversa, mas só Deus sabe como estamos por dentro. Foi perdido um ente querido, uma pessoa que estava sempre junto com a gente. Minha esposa está muito abalada, chora todos os dias a perda, só Deus para consolar”, contou à TV Vitória.
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Segundo Ademildo, o principal motivo de indignação é a falta de responsabilização por parte do suspeito, que só compareceu para prestar depoimento três dias após o ocorrido.
“Quando você atropela uma pessoa, precisa, no mínimo, prestar socorro. Ele se evadiu do local, como se tivesse matado um cachorro, mas matou um ser humano. Ele procurou os postos de saúde, recebeu atendimento e só três dias depois foi à polícia prestar depoimento”.
Apesar da demora e da falta de respostas por parte do poder público, o pai do jovem ainda nutre a esperança de que a justiça seja feita e que a morte do filho não continue impune. “Confiamos na justiça ela vai ser feita. E quem deve, tem que pagar”, disse.
A Polícia Civil informou que o caso continua sendo investigado na Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito e o inquérito foi encaminhado para o Ministério Público.
*Com informações do repórter Caio Dias, da TV Vitória/ Record TV