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Serviços de dedetização contra Aedes Aegypti aumentam 200% na Grande Vitória

Medo de contaminação de Zika e Chikungunya fez com que mais pessoas procurassem os serviços de dedetização em áreas privadas, condomínios e órgãos públicos

Cresceu a procura por empresas de dedetização em combate ao mosquito Aedes Aegypti. Foto: Divulgação

O combate ao mosquito Aedes Aegypti, tem aumentado da procura por serviços de dedetização na Grande Vitória. Segundo empresas que prestam o serviço, nos últimos meses houve um crescimento após a confirmação de que o mosquito também é responsável pela transmissão de  e outras doenças como chikungunya e Zika.

O engenheiro e proprietário de uma empresa de controle ambiental, Carlos Wagner Barcellos, informou que três tipos de dedetização são os mais comuns. “Geralmente condomínios, empresas órgãos públicos utilizam mais o nosso serviço conhecido como fumacê e o Ultra Baixo Volume, que é diluído em água e atinge os mosquitos adultos. Já o larvicida, que é um produto que poder ser químico ou biológico atinge o mosquito na fase de larva”, explicou.

Ainda segundo o engenheiro, a procura por esses tipos de serviços apresentaram um aumento significativo nos últimos meses. “Desde outubro, quando se confirmou outras doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, nós percebemos que mais gente procurou pelos nossos serviços. Houve um aumento na demanda de cerca de 200%”, afirmou.

Barcellos destaca ainda que é fundamental o combate constante das larvas. “Fazemos esse controle semanalmente. Precisamos alertar as pessoas que é preciso escolher um dia da semana para realizar a limpeza nos locais, e esse dia precisa sempre ser o mesmo, pois a larva tem um ciclo muito curto. Por exemplo, se a pessoa faz a limpeza toda segunda-feira e na outra semana faz na sexta-feira, pode ser que nesse período, a larva já tenha se tornado mosquito”, informou.

O empresário também afirmou que os serviços de dedetização geralmente não são muito caros, e que os valores variam conforme a técnica utilizada, o tamanho do local e o acesso.

Segundo o Instituto Oswaldo Cruz, somente os mosquitos fêmeas se alimentam de sangue. Esse processo ocorre para que elas possam produzir os ovos, e apenas um mosquito pode infectar até cinco pessoas da mesma família, em apenas um dia.

De acordo com o Ministério da Saúde vírus Zika está presente em 22 unidades da federação, entre elas o Espírito Santo. O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.