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Servidor condenado por fraudar dados do INSS pode ter pena aumentada em 10 anos, diz MPF

Edney José de Oliveira Junior teria habilitado fraudulentamente 21 benefícios de pensão por morte em favor do sobrinho, obtendo vantagem indevida no valor de R$ 2.038.796,87

Foto: Reprodução/Google Street View

O Ministério Público Federal do Espírito Santo (MPF/ES) anunciou nesta segunda-feira (22) ter entrado com uma apelação da sentença que condenou o servidor Edney José de Oliveira Junior por ter inserido dados falsos em sistema informatizado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A Justiça determinou pena de quatro anos e dois meses de reclusão em regime inicialmente aberto pelo crime. O patamar, porém, foi considerado insuficiente pelo MPF, que recorreu para aumentar o período de prisão para 14 anos, 5 meses e 10 dias, em regime inicial fechado.

O homem é acusado de participar de uma quadrilha que fraudou dados do INSS entre setembro de 2016 e julho de 2018 para obter vantagens indevidas. Segundo o MPF/ES, Junior teria habilitado fraudulentamente 21 benefícios de pensão por morte em favor do sobrinho, tendo com isso obtido vantagem indevida no valor de R$ 2.038.796,87.

O servidor foi denunciado por crime que prevê pena de prisão de dois a 12 anos, cometido de forma continuada.