Geral

Servidores paralisam atividades em sete hospitais na Grande Vitória. Saiba o que funciona!

Paralisação foi definida em assembleia realizada no dia 23 de julho, junto com o Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes)

Paralisação começou nesta manhã Foto: Divulgação

Os trabalhadores da saúde, comandados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Espírito Santo (Sindsaúde-ES), paralisaram as atividades nos hospitais estaduais na manhã desta quarta-feira (5). Apenas casos de urgência e emergência estão sendo atendidos. 

De acordo com o sindicato, até o momento, pelo menos sete hospitais da Grande Vitória suspenderam atendimentos. São eles: São Lucas (no HPM, em Vitória), Infantil de Vitória, Himaba (Infantil de Vila Velha), Antônio Bezerra de Farias (Vila Velha), Dório Silva (Serra),  Crefes (Vila Velha), e CRE Metropolitano (Cariacica).

Nesta quarta serviços que dependem de profissionais como técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos de laboratório, e técnicos de imobilização ortopédica, entre outros, vão parar. Consultas ambulatoriais, exames e procedimentos como retirada de gesso, remoção de pontos, e aplicações de injeções não acontecerão.

No ato, os trabalhadores reivindicam por melhores condições de trabalho e afirmam que há superlotação e crescente demanda para equipes cada vez mais reduzidas e que atendem acima de sua capacidade.

A paralisação foi definida em assembleia realizada no dia 23 de julho, junto com o Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes). Na ocasião estavam presentes representantes de todos os hospitais estaduais e outras unidades que contam com trabalhadores da base do Sindsaúde-ES. 

No encontro foi decidido, por unanimidade, que todos os serviços públicos estaduais, incluindo escolas, saúde e segurança, entre outros, serão paralisados no dia 13 de agosto. 

A Secretaria de Estado da Saúde informou que os serviços de urgência e emergência estão funcionando normalmente. As consultas não realizadas hoje serão reagendadas para setembro.

Outras reivindicações
Os trabalhadores reivindicam, ainda, recomposição salarial dos últimos 12 meses conforme a inflação do período; concessão do auxílio alimentação, que já tem decisão favorável da Justiça; regulamentação da mesa de negociação; e fixação da data base para o funcionalismo público.