Trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) entraram em greve nesta quarta-feira (13). A decisão pela paralisação foi unânime e foi tomada em assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Ufes (Sintufes).
A assembleia foi realizada na manhã de terça-feira (12), na sede da universidade, em Goiabeiras, Vitória.
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No anúncio oficial da paralisação o Sintufes informa que as principais reivindicações da greve são a reestruturação de carreira e reajuste salarial.
“A principal reivindicação nesta mesa são os 34,32%, divididos em três de 10,34% nos anos de 2024, 2025 e 2026. O Fonasefe também reivindica que o governo se comprometa a assinar um acordo para recompor as perdas de 2010 a 2016 que ultrapassam os 50%”, informa o sindicato.
No mesmo comunicado, a entidade instrui aos colaboradores que façam o registro de ponto, mas que não realizem o trabalho durante o período de greve. A medida vale para todos os servidores.
Para quem atua em home office, a recomendação é de que devem lançar hora em teletrabalho parcial, mas que não entreguem as tarefas.
Outros sindicatos já entraram em greve durante a semana, como informa o Sintufes. Além disso, há outras entidades que deliberam sobre a questão.
“O Sintufes se soma a outros 32 sindicatos da base da Fasubra que já aprovaram a greve. Há mais entidades que estão deliberando sobre a questão ao longo desta semana. Além disso, o Andes (Sindicato nacional da Adufes) e o Sinasefe (Sindicato nacional do Sinasefe.ifes) já começaram a tratar sobre o tema”, informa o Sintufes.
Por nota, a Ufes informou que será criada uma comissão pela Reitoria com representação do Sintufes e da Administração Central para definir encaminhamentos sobre os serviços essenciais no período da paralisação.
Uma nova reunião será agendada nos próximos dias. As aulas estão mantidas.
“A Administração Central da Ufes respeita o direito dos trabalhadores à greve como forma de luta pela valorização da categoria e melhoria da educação superior, e também considera que é preciso manter as condições básicas para que não seja afetado o direito dos estudantes de terem acesso às aulas e outras atividades acadêmicas, uma vez que a greve não compreende outros setores da Universidade”, diz a nota.
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