Após três meses dentro de hospitais, a família dos gêmeos de Colatina começa a realizar o sonho de ver os filhos em casa: o pequeno Henry, que teve alta na última sexta-feira (5), e nesta segunda-feira (8) o pequeno Lucca. Seus irmãos Maytê e Eloá ainda ficarão sob cuidados médicos da Utin do hospital.
Lucca nasceu com 800g e 35 cm, e durante os 97 dias de internação, cresceu, ganhou peso, aprendeu a mamar e a respirar sozinho. E nesta segunda-feira foi a vez dele receber alta para poder ficar perto da família.
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“Cada criança tem a sua hora, a sua maturidade. O Lucca começou a mamar bem, mamar com força, no dia que o irmão (Henry) estava indo para casa. A gente decidiu manter ele em observação nos últimos três dias, para ter certeza de que ele não teria dificuldades para mamar em casa. Para nós é uma alegria enorme poder dar a alta, depois de tantos desafios superados. Hoje ele vai para casa com 3,102kg e 50 cm”, conta a médica Júlia Mattedi, diretora técnica do São Bernardo Apart Hospital.
E agora que os bebês estão indo para casa, os pais deverão seguir uma rotina de cuidados especiais e acompanhamento com médicos de diferentes especialidades. Já que os gêmeos nasceram prematuros, eles necessitam de um cuidado maior com a saúde.
Para a mãe dos sêxtuplos, Quezia Romualdo, ter parte dos gêmeos em casa é um momento de muita alegria.
“A rotina está sendo bem corrida, bem puxada, mas a gente vai se adaptando. No início, a gente fica com um pouco de medo, mas agora já se acostumou com o Henry e ele já se acostumou com a gente. É tão gostoso, tão bom ter eles em casa. Muito feliz. Somente agradecer ao Senhor por tudo, por iniciar o ano com as nossas duas bençãos em casa e com a expectativa das meninas irem para casa daqui a pouco também, e os quatro ficarem juntinhos em casa”, afirma a mãe.
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Maytê e Eloá
Ao contrário dos irmãos, Maytê e Eloá ainda seguirão recebendo todos os cuidados na Utin do hospital. As meninas estão estáveis e a expectativa da equipe médica é de que elas recebam alta nas próximas semanas.
“Elas estão atingindo a maturidade. A Eloá ainda precisa de fisioterapia, um pouquinho de oxigênio, cansa muito quando mama e precisa receber um pouquinho da dieta na sonda, para não ter que fazer muito esforço. A Maytê não está precisando de oxigênio, mas está treinando a mamada e precisa de fisioterapia. As duas vão seguir aqui no hospital por mais um tempinho, até estarem prontas para a alta”, avalia a médica.
Sêxtuplos capixabas
Os sêxtuplos capixabas nasceram no dia 1º de outubro, em um parto rápido, de apenas 10 minutos, em Colatina. Eles vieram ao mundo prematuros, com 26 semanas de gestação.
Entretanto, por conta da gravidez de risco de Quezia e do nascimento prematuro dos bebês, dois deles – Matteo e Théo – morreram após complicações.
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