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Sindicato diz que não há prazo para fim da paralisação; linhas prejudicadas podem ganhar reforço

A empresa Metropolitana informa que resolveu a situação com o Sindirodoviários, e a operação voltará ao normal aos poucos

Foto: Iures Wagmaker / Folha Vitória

A paralisação dos funcionários de duas empresas de ônibus da Grande Vitória não tem previsão para acabar, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários-ES), José Carlos Salles. Já o GV-Bus, informou que a empresa já resolveu a situação com o sindicato e que a situação será normalizada.

Em entrevista a equipe de reportagem da TV Vitória/ Record TV, Salles disse que o sindicato permanece negociando com as empresas Metropolitana e Tabuazeiro, em nome dos funcionários. A paralisação afeta linhas de ônibus do sistema municipal de Vitória – os verdinhos – além de linhas do Transcol.

De acordo com o presidente do sindicato, no total, 140 coletivos estão fora de operação. Salles afirma que a paralisação acontece devido a atraso nos salários e falta de pagamento do plano de saúde e ticket alimentação dos funcionários. Segundo ele, o representante de uma das empresas afirmou que só conseguiria regularizar a situação em sete dias. 

Dessa forma, o sindicato informou que permanece negociando com as empresas, por isso, não é possível definir um prazo.

A Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb/ES) informou, por meio de nota, que os consórcios operadores já foram notificados, para que as demais empresas possam alocar veículos para suprir as linhas prejudicadas pela paralisação. As linhas são 514, 627, 664, 665, 668, 672, 761, 773 e 775. 

O Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GV-Bus) disse que lamenta a ação do Sindirodoviários e que a paralisação é ilegal e baseada em um problema pontual com apenas uma empresa, representa 5% da operação, com 72 coletivos. A empresa Metropolitana informa que resolveu a situação com o Sindirodoviários, e a operação voltará ao normal aos poucos. A operadora pertence ao mesmo grupo da Tabuazeiro, que opera 40% do transporte municipal de Vitória.

Com informações da repórter Bianca Vailant, da TV Vitória/ Record TV.