O que era para ser mais um vídeo no TikTok para o influenciador Junio Rocha quase virou um caso de polícia. Nesta semana, a negociação de um skate elétrico, o chamado hoverboard, viralizou na rede social e ganhou repercussão.
Tudo começou quando Junio, morador do Distrito Federal, viu o anúncio do brinquedo em um site de vendas, no valor de R$ 50. Na descrição, o vendedor relatava que o objeto estava com um defeito desconhecido e, por isso, estava vendendo abaixo do valor.
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Curioso, o influenciador resolveu abrir o brinquedo para averiguar o problema, o que o fez notar que se tratava apenas de um fio desconectado. Após o simples reparo, o skate voltou ao funcionamento normal, para alegria dele e da filha.
Ao conseguir o feito, Junio usou sua conta na rede social para contar a história, que chamou “o hoverdoard mais barato do mundo”.
Só que tudo parecia bom demais para ser verdade. O vídeo viralizou e alcançou mais de seis milhões de visualizações. Entre todas as pessoas que viram, estava o antigo dono do brinquedo.
Ao perceber que o conserto tinha sido mais simples do que ele pensava, o vendedor voltou a entrar em contato com o comprador, solicitando a devolução do brinquedo, alegando que se sentiu lesado e que procuraria até a delegacia, caso não recebesse de volta.
Claro que, como uma boa trend, a parte 2 foi publicada na rede social:
Foi a partir daí que o assunto tomou uma proporção maior do que a imaginada. Diversos usuários opinaram sobre o assunto. A maioria disse que não concorda com a devolução.
Diante do assunto, até mesmo advogados muito conhecidos na rede social resolveram opinar sobre o assunto. Um deles foi o Fernando Chagas, que explicou que, com base no artigo 138 do Código Civil, ele não precisa, legalmente, devolver o brinquedo.
Entenda:
Com o assunto martelando na cabeça, Junio chegou a conversar com a filha e dizer que ela poderia perder o tão sonhado brinquedo.
Como um bom tiktoker em busca de visualizações, ele postou tudo, para que fosse acompanhado pelos usuários.
Por fim, para resolver a situação, o vendedor desistiu das ameaças que estavam sendo feitas e Junio, mesmo assim, contou que pagou mais R$ 100 pelo brinquedo.