Cerca de 1500 estudantes do Espírito Santo, apresentam ter o Q1 acima da média. Essas raras crianças e adolescentes apresentam habilidades diferentes de outras pessoas.
Um levantamento, feito pelo Ministério da Educação, mostra que existem cerca de 24 mil crianças superdotadas no país. Aqui no Espírito Santo, são 1.579 estudantes que possuem essa característica.
O QI, ou quociente de inteligência, é uma escala que ajuda a avaliar, e comparar, as habilidade em algumas áreas do pensamento, como matemática básica, raciocínio ou lógica.
Mas como descobrir esse potencial? No caso do estudante Kalebe Ribeiro Perez, 15 anos, foi a professora quem notou sua super inteligência, quando ele tinha apenas 9 anos de idade.
“Uma professora, me indicou para o AE. De lá pra cá, comecei a mexer com o corpo humano, mexer com arte, telas e agora estou começando a fazer robótica” contou o aluno.
O professor Jerry Adriane Domingos, está presente em umas dessas escolas e se orgulha do trabalho feito pelos alunos.
“São crianças adolescentes, que têm o raciocínio muito rápido. Tem a capacidade de entender o que é passado de uma maneira muito rápida, isso acaba sendo um desafio para a agente. Eu aprendo muito com eles é super satisfatório”
Mas nem sempre esses pequenos são vistos com bons olhos por outros colegas. O Pedro Lucas, por exemplo, lembra que, quando entrou para o programa, foi vítima de bullying.
“Sempre me chamavam de nerd, falavam que eu era nerd burro , que só tinha o jeito de inteligente mas era burro. Quando eu mudei de escolas parou”.
Dos 78 municípios capixabas, 39 fazem parte do programa do MEC que acompanha crianças e adolescentes com Q.I. acima da média. Em Vitória, 7 escolas desenvolvem o trabalho, com 141 estudantes.
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