A noite desta quarta-feira (30) será de Superlua Azul. A Blue Moon – termo utilizado para a segunda lua cheia do mês – terá uma versão maior e mais brilhante. É que ela estará em seu ponto de órbita mais próximo da Terra, o chamado perigeu.
Apesar de prometer um verdadeiro espetáculo no céu, a instabilidade do clima no Espírito Santo pode impedir a visualização do fenômeno pelos capixabas.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
Em Vitória, por exemplo, por conta da previsão de chuva, o projeto Lua Cheia, que ocorre no Parque da Fonte Grande não será realizado. No entanto, as praias da Capital podem ser uma boa opção para observar o satélite.
No Planetário da Ufes, também não haverá nenhuma programação diferenciada no voltada para visualização do fenômeno. A coordenação do Gaturamo Observatório Astronômico (GOA/Ufes) também não realizará nenhuma ação especial.
Menor distância da Terra
A maior aproximação entre a Terra e a Lua será às 22h35 – no horário de Brasília – quando a Lua estará a 357.181 quilômetros da Terra. Segundo o Observatório Nacional, a distância média até nosso satélite natural é de cerca de 384.400 quilômetros.
Astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento explica que a Superlua ocorre de uma a seis vezes por ano, mas em alguns casos a proximidade é ainda maior porque a órbita da Lua é elíptica e não circular.
Leia também: ES recebe alerta de chuva forte e ventania até a manhã de quinta
Esse ponto de maior proximidade ocorre quando ela se encontra no perigeu, como na noite de hoje. O ponto mais afastado chama-se apogeu. “Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante do que outras luas. O fenômeno poderá ser visto em todas as regiões do planeta”, explica Josina Nascimento.
Próxima do horizonte
Segundo a astrônoma, todas as luas cheias nascem no horizonte (a leste), quando o Sol se põe (a oeste), e se põem (a oeste) quando o Sol nasce (a leste), portanto é possível ver a Lua durante toda a noite e de qualquer lugar do país.
Josina acrescenta que uma boa hora para observar a Superlua é quando ela estiver mais próxima do horizonte, logo após o pôr do sol, ou no dia seguinte, antes do nascer do Sol. Nessa posição, ela parecerá ainda maior, podendo apresentar “belas variações de tonalidade, devido às partículas suspensas na atmosfera”.
“O evento de uma Superlua atrai ainda mais os olhares para o céu, nos ajudando a divulgar e popularizar a ciência. E, além disso, é um evento que pode ser visto por muitas horas (durante toda a noite), de qualquer lugar do mundo e por qualquer pessoa, porque é visível a olho nu”, finalizou a astrônoma.
*Com informações da Agência Brasil