Nesta quarta-feira (15), a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados realiza audiência pública para discutir a determinação judicial de suspensão de funcionamento do WhatsApp e a adoção de medidas mais eficientes de combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas.
O Facebook, que é a empresa responsável pelo aplicativo, alegou não ter informações solicitadas pela Justiça. No entanto, o juiz Marcel Maia Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto (SE) determinou o bloqueio do WhatsApp, além de multa diária de R$ 1 milhão.
O pedido foi feito pela Polícia Federal, que conduz uma investigação de tráfico de drogas. Segundo o deputado Givaldo Carimbão (PHS-AL), responsável
por solicitar o debate, a suspensão foi desproporcional e desrespeitou a Constituição.
“Mais de 100 milhões de usuários de telefonia móvel ficaram sem um dos principais meios de comunicação da atualidade. Milhares de usuários dependem do aplicativo para a realização de atividades comerciais ou profissionais e foram prejudicados pela decisão monocrática de um magistrado.”
Para o debate, foram convidados o representante da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Aldo Amorim; o presidente da Associação Nacional de Defesa do Consumidor (Andecon), Rodinei Lafaiete de Jesus; – o superintendente de Planejamento e Regulação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), José Alexandre Novaes Bicalho; o conselheiro do Comitê Gestor da Internet do Brasil (CG.brI), Thiago Tavares Nunes de Oliveira; o presidente da Frente Parlamentar pela Internet Livre, deputado JHC; e o coordenador do Instituto Tecnologia & Sociedade do Rio (ITSRio), Mario Viola.
Com informações do Portal R7.