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Tecnologia e inovação para combater o crime no Espírito Santo

O investimento e a formação dos policiais faz parte das diretrizes do Programa Estado Presente em Defesa da Vida.

Em consonância com as diretrizes do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, que tem como premissa o investimento em inovação, tecnologias e valorização do policial, a Polícia Civil adquiriu oito drones e realizou o treinamento de 15 policiais para operar a ferramenta. O investimento nos equipamentos, que serão distribuídos para todas as regiões do Espírito Santo, auxiliando operações policiais, foi de R$ 88 mil.

O Curso Básico de Pilotagem de Aeronaves Remotamente Pilotadas voltado para os órgãos de Segurança Pública foi concluído, no dia 26 de agosto, e contou com a participação de policiais civis que atuam em unidades especializadas, nos serviços de perícia médico-legal e na Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).

Foto: Divulgação/Secom

O objetivo da formação foi capacitar os agentes de segurança a operar os equipamentos dentro da legislação vigente de forma segura, objetiva e de modo a mitigar os riscos.

Além de contribuírem com a segurança dos policiais, os drones poderão ser utilizados na verificação e monitoramentos dos locais onde serão cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão. Os equipamentos permitirão que o policial tenha uma visão privilegiada do ambiente, evitando riscos. Também podem ser empregados em perícias criminais ambientais, de acidentes de trânsito; análise da dinâmica de diversos crimes e no caso de ocorrências em flagrante.

O Programa Estado Presente em Defesa da Vida, iniciado em 2011 e retomado no início deste ano, que vem contribuindo para a queda mês a mês dos indicadores de violência no Espírito Santo. Além da proteção policial, o Estado Presente conta ainda com um eixo de proteção social.

Nos sete primeiros meses de 2019, houve queda de 19,6% nos casos de homicídios dolosos, em relação ao mesmo período do ano passado. Em números absolutos, foram poupadas 115 vidas na comparação com os dados de 2018. Se for considerado apenas o mês de julho, a Grande Vitória registrou o menor número de casos dos últimos 23 anos.