Com o apoio de um barco e equipamentos específicos, técnicos mergulhadores especializados em inspeção e manutenção subaquática de estruturas de concreto e aço realizam, durante esta semana, a retirada de amostras dos chamados “tubulões” da Terceira Ponte para análise em laboratório. São placas de aço que revestem o concreto da parte dos pilares que ficam submersos.
O objetivo é verificar as condições de conservação daquelas estruturas. A partir dos resultados dos exames laboratoriais, será possível definir qual a melhor metodologia de reabilitação e proteção visando aumentar a vida útil da ponte.
De acordo com o engenheiro civil responsável pelo serviço, José Eduardo de Aguiar, trata-se de um procedimento de rotina. Ele disse ainda que inicialmente a capa metálica foi pensada apenas para dar formato ao concreto durante a construção dos pilares, mas que acabou sendo mantida.
“Quando a ponte foi construída, essa capa metálica serviu como forma para o concreto e não foi retirada. Agora, 40 anos depois, com o desgaste gerado pelo próprio mar, algumas partes deste revestimento metálico foram se deteriorando. Vale reforçar que o desgaste está dentro previsto e que a ausência desta capa metálica não compromete a estrutura da Terceira Ponte, que foi construída com um concreto específico para o mar. Reforçar a capa metálica permite que a estrutura dure ainda mais do que o esperado”, esclareceu Aguiar.