Os dez terminais rodoviários do sistema Transcol, o Pavilhão de Carapina e outros equipamentos públicos vão ser abertos para recursos da iniciativa privada. O anúncio foi feito durante o lançamento do portal do Programa de Concessões e Parcerias do Espírito Santo, na tarde desta quarta-feira(29), no Palácio Anchieta.
A abertura ao mercado, segundo o diretor presidente do Bandes, Maurício Duque, pode se dar tanto em concessões totais quanto em parcerias público-privadas, dividindo a gestão com o Estado.
“Volta e meia ouvimos empresários interessados em discutir propostas, por isso lançamos o portal para atender melhor o mercado. Se vai ser parceria ou concessão, isto vai ser discutido, mas o Estado vai tentar ao máximo ter concessões puras, a intenção é essa. O Estado sugere essas duas (terminais e pavilhão) que estamos sondando, mas estamos abertos para outras. Há interesse em parcerias envolvendo energia solar, projetos de saúde, educação, além de uma série de temas. A previsão é que as concessões se firmem até o fim do ano”, diz o diretor.
Para garantir às empresas a contraprestação de serviços, o Estado vai publicar nesta quinta (30) um aporte inicial de R$ 20 milhões no Fundo Garantidor de Parcerias Público Privadas.
Para o governador Renato Casagrande, a palavra do momento é investimento. “Também estamos à procura de outras atividades que gerem dinamismo econômico. Temos parcerias do mesmo modelo no estado, a mais antiga é a Rodosol, que termina em 2023. Até o ano de 2022 temos que ter uma modelagem pronta para ocupar este espaço”, disse Casagrande.
Parque de exposições de Carapina
Com relação ao Parque de Exposições de Carapina, Casagrande afirma que o local comporta um hotel, assim como outras estruturas. “Com o tempo, vamos ter uma carteira grande de parcerias“.
Terminais
“Os terminais geram dificuldade para gerir. O setor privado pode oferecer um serviço melhor, com mais tecnologia. Com isso, podemos dar passos adiante sem sobrecarregar o contribuinte”, disse o governador.
Unidades Prisionais
O Governo do Estado também busca empresas para gestão de unidades prisionais. “Não temos preconceito nenhum com o setor privado prestando serviço para nós”, garante o governador.
Kleber Andrade e aquaviário
Para Casagrande, o Kleber Andrade pode entrar em um segundo momento do projeto de parceria. “O primeiro momento é o Estado investir, reformar e tornar apto a receber o entusiasta do esporte. Depois podemos discutir a gestão do estádio”.
Em relação ao aquaviário, o governador acredita que nos dois primeiros anos o ideal seria uma autorização de funcionamento. Mas, a partir da licitação completa, o novo modelo de gestão já seria adotado.