No último dia 1º de dezembro, o busto do Almirante Tamandaré, localizado em frente à Capitania dos Portos, na Enseada do Suá, em Vitória, amanheceu sem a cabeça. Atos de vandalismo com características semelhantes acabam acontecendo com certa frequência e ocasionando prejuízo aos cofres públicos.
Para recuperar o busto do Almirante Tamandaré, assim como os mais de 90 monumentos e estátuas presentes em Vitória, a Prefeitura Municipal fechou uma parceria com o Governo Federal, por meio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa). Segundo o secretário de cultura, Francisco Grijó, o objetivo é que os mais de 90 monumentos da Capital sejam restaurados até julho de 2020.
“Os monumentos representam a memória de um povo. Cada um deles possui um motivo de existir, seja ele histórico ou cultural. As pessoas deveriam ter a consciência da verdadeira representatividade de cada obra. Não só são um marco histórico, como também são arte. Com o apoio do Finisa, já teremos 15 obras restauradas até julho de 2019”, resume.
De acordo com Mario Fosse, coordenador do Projeto Monumentos Capixabas, cada um desses ícones culturais é um símbolo com vários significados, que podem representar uma época, uma área, uma crença, uma cultura, um país ou uma cidade. “Os monumentos fazem parte da evolução da cidade na qual estão inseridos. Além de cultura, elas possuem uma grande importância histórica”, afirma.
Segundo a Secretaria de Segurança Urbana de Vitória, quem for flagrado cometendo atos de vandalismo contra obras públicas, monumentos e mobiliário urbano é encaminhado pela Guarda Civil Municipal para a Delegacia.