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Turista fere o pé em anzol abandonado ao nadar em praia de Vila Velha

Moradora de Colatina aproveitava o fim de semana na Praia de Itapoã, no trecho conhecido como Beverly Hills, em Vila Velha, quando se machucou com anzol

Foto: Reprodução/ WhatsApp

Uma turista de Colatina, no Norte do Espírito Santo, sofreu um acidente quando aproveitava o fim de semana ensolarado em Vila Velha. Aglice Vieira, de 24 anos, se machucou com um anzol abandonado, na manhã deste domingo (05), quando nadava na Praia de Itapoã, no trecho conhecido como Beverly Hills.

A jovem estava acompanhada do namorado. Ela contou que ficou com o anzol preso no pé e que não conseguiu sair da água. 

“Eu estava na água nadando, quando fui sair percebi que tinha algo preso no meu pé. Eu nem consegui sair da água. O anzol era daqueles de três pontas e tinha uma parte de chumbo. Meu namorado precisou me carregar no colo e a socorrista levou o chumbo pendurado”, disse.

Segundo Aglice, no momento do acidente, havia várias crianças brincando por perto. 

O casal chegou a acionar o Samu, mas, de acordo com a vítima, a atendente informou que não havia ambulância disponível para o atendimento e a orientou a procurar um pronto-socorro.

“Atenderam e falaram que não tinha ambulância disponível. Falamos que não éramos da daqui, mas não adiantou. Algumas pessoas que estavam na praia e viram o que aconteceu ajudaram a gente”, contou. 

Aglice e o namorado foram para o Pronto Atendimento da Glória, também em Vila Velha. Segundo ela, o atendimento demorou cerca de uma hora. A jovem agora irá precisar ficar de repouso e reforçar a dose da vacina contra o tétano. 

Em nota, a prefeitura de Vila Velha lamentou o acidente e disse que o risco apresentado pela paciente foi classificado como amarelo no Pronto Atendimento. De acordo com a prefeitura, ela aguardou 16 minutos, entre a classificação e o atendimento médico.

A prefeitura explicou ainda que o PA da Glória utiliza o Protocolo de Manchester, um método de classificação de risco utilizado para determinar quais são os atendimentos prioritários nas unidades de urgência e emergência.

A reportagem também questionou a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde sobre a falta de ambulância do Samu para atendimento da ocorrência, mas até a publicação desta reportagem não houve retorno. O texto será atualizado quando recebermos um posicionamento.

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Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros Produtor web
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Graduado em Jornalismo e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Ufes. Atua desde 2020 no jornal online Folha Vitória.