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Mesmo com ataques terroristas, capixabas não desistem de viajar para a França

De acordo com a agência de turismo Tourlines, a procura pela França nesta época é muito pequena por conta do inverno europeu. As demandas começam a aumentar a partir de maio

A procura por pacotes de viagem não diminuiu Foto: Agência Brasil

O clima ainda é de tensão em Paris, na França, após atentados no estádio nacional Stade de France, à casa de shows Bataclan e a bares e restaurantes na última sexta-feira (13). Mesmo com as incertezas sobre a possibilidade de novos ataques terroristas, os turistas capixabas não desistiram de viajar para a região. 

De acordo com a agência de turismo Tourlines, a procura pela França nesta época é muito pequena por conta do inverno europeu. As demandas começam a aumentar a partir de maio e não devem sofrer impactos após bombardeio.

“A procura desse período já cai por conta do inverno. Até então não impactou em nada e acredito que não vai impactar muito coisa. Pelo conhecimento dos últimos anos e outros ataques, essas coisas são mais momentâneas. A procura é fora do inverno, a partir de maio, e nesse período não deve ter grande impacto, só se acontecer novos ataques”, explicou Clóvis Copertino, gerente da agência em Vitória.

A NBR Turismo também acredita que os ataques não vão alterar a procura. De acordo com a diretora da agência, Elvira Altoé, nenhum turista cancelou a viagem. Além disso, uma família teria ligado nesta segunda-feira para confirmar o embarque.

“Acredito que não vai influenciar porque é uma coisa muito direcionada o que aconteceu e as pessoas já sabem. Uma família já me ligou para comentar os ataques e avisar que a viagem continua de pé. A procura vai continuar porque Paris é ponto de entrada, ponto de partida ou o ápice da viagem”, disse. 

Já a agência de viagens CVC acredita que o fluxo de viagens para a França pode apresentar redução por se tratar de baixa temporada. “Agora não tem procura porque é um período de baixa temporada. Até onde é anunciado, quem mora em Paris não pode sair de casa, imagina quem ainda vai viajar. Mas a Europa em geral agora não dá por conta do inverno”, explicou Felipe Sader, funcionário da CVC.