Depois de mais de um ano de suspensão, os cursos de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) foram autorizados pelo Ministério da Educação (MEC) a voltarem a serem ofertados pela instituição. Em dezembro de 2013 os cursos de jornalismo e publicidade foram suspensos devido à pontuação insatisfatória que obtida no Conceito Preliminar de Cursos (CPC) dos anos de 2009 e 2012.
Em relação as inscrições para o VestUfes 2016, a Universidade informou que ainda estão discutindo com a pró-reitoria de graduação se vagas já serão ofertadas para o próximo vestibular.
Na ocasião, um dos argumentos apresentados pela Administração Central da Ufes contra a decisão foi de que o MEC não havia realizado nenhuma avaliação presencial dos cursos.
A Ufes argumentou ainda que a nota baixa nos cursos foi provocada principalmente pelo boicote dos alunos à prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), uma vez que essa nota representa cerca de 70% da composição do CPC. Os cursos tiveram por duas vezes seguidas – em 2009 e 2012 – o conceito 2 na avaliação.
Os dois cursos receberam conceito final 4 nos relatórios das avaliações in loco realizadas por avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em dezembro de 2014. O conceito possui uma escala que varia de 1 a 5, sendo 5 a nota máxima.
Segundo consta nos relatórios dos dois cursos, “considerando ainda os referenciais de qualidade dispostos na legislação vigente, nas orientações do Ministério da Educação (MEC), nas diretrizes da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e neste Instrumento de Avaliação, o curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) apresenta um conceito Muito Bom”.
Durante o processo, dois avaliadores visitaram as instalações de cada curso e verificaram todos os documentos, desde os apensados no sistema e-MEC, até os disponibilizados pela Universidade. A avaliação considerou três dimensões: organização didática-pedagógica; corpo docente e tutorial; e infraestrutura, além de dispositivos legais obrigatórios.
