Uma das maiores tragédias do setor de petróleo e gás do Brasil completou um ano nesta quinta-feira (11). No dia 11 de fevereiro de 2015, uma explosão no navio-plataforma FPSO Cidade São Mateus, da Petrobras, em Aracruz, deixou nove mortos e 26 feridos.
O inquérito da Polícia Federal, divulgado em dezembro do ano passado, apontou ‘delito de homicídio’ e indiciou funcionários da empresa BW Offshore, responsável pela plataforma.
Um ano após a tragédia, as marcas ainda estão presentes nos sobreviventes, familiares das vítimas e colegas de profissão. Para relembrar a data e cobrar por justiça, o Sindicado dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro – ES) mobilizou o “Ato em Defesa da Vida”.
Imagens mostram destruição em navio-plataforma após explosão no ES
A manifestação aconteceu na parte da manhã desta quinta-feira (11), no Aeroporto de Vitória, local de embarque e desembarque dos profissionais da área. De lá, os manifestantes seguiram em direção à sede da Petrobras no Estado, o Edivit.
Com as frases estampadas “#ChegaDeLuto” e “VamosÀLuta”, os manifestantes homenagearam as nove pessoas que morreram na explosão.
Apóso protesto, membros da direção do Sindipetro-ES e Fup se reuniram com a gerência geral da Petrobras – UOES para conversar sobre a política de SMS e os últimos acidentes.
Relembre o caso
No dia 11 de fevereiro de 2015 uma explosão com o navio-plataforma Cidade de São Mateus, que fica na Bacia do Espírito Santo, deixou nove mortos e 26 feridos. A Polícia Federal concluiu o inquérito em dezembro de 2015 e, segundo o laudo, após várias diligências e exames periciais, “restou plenamente configurado a prática de delito de homicídio, o que resultou no indiciamento dos funcionários da empresa BW Ofshore, responsável pela plataforma.
A explosão foi considerada como a terceira maior tragédia em plataformas da Petrobras.