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Um motociclista morre por dia vítima de acidente de trânsito no ES

Segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), de janeiro a agosto deste ano, 280 motociclistas morreram em acidentes

Foto: Reprodução / TV Vitória

A imprudência no trânsito tem deixado centenas de famílias em luto no Espírito Santo. Segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp),de janeiro a agosto deste ano, 280 motociclistas morreram em acidentes no Estado. 

Os números divulgados representam uma média de 35 mortes por mês e pelo menos uma vida perdida por dia nas estradas do Espírito Santo.

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Entre a triste estatística está a jovem Aracelly Guimarães, de 26 anos, que morreu neste domingo (25) em um acidente de moto na Rodovia do Sol quando seguia para a igreja.

Segundo uma testemunha, a motociclista colidiu na traseira de um veículo que reduziu a velocidade. O condutor da caminhonete fugiu do local sem prestar socorro. O Samu foi acionado, mas a jovem morreu. 

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Outro acidente, que deixou muita tristeza para os parentes e entrou nas estatísticas do Espírito Santo, foi o de Igor Pinaffo Costa, de 24 anos, morto no dia 5 de julho. O motociclista bateu na traseira de caminhão após o veículo reduzir a velocidade, enquanto transitava na altura do km 259 da BR-101, em Planalto Serrano, na Serra.

Parentes e amigos de Igor estiveram no local do acidente, emocionados. Eles contaram que o jovem era morador do bairro Divinópolis e que realizava o trajeto todos os dias, até o local de trabalho, em Civit II.

Mudança de consciência 

Aracelly e Igor agora fazem parte de números altos quando se fala em vítimas de acidentes de trânsito no Espírito Santo. 

Segundo o capitão Anthony Moraes , do BPTran da Polícia Militar, enquanto não houver uma mudança de consciência, de sensibilização,  no trânsito, os números continuarão a ser preocupantes. “Os indivíduos devem entender que eles são a sua principal forma de segurança”, descreve. 

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Além disso, o capitão ressalta que os motoristas devem pilotar com cautela, não negligenciar as leis de trânsito e ter a consciência de que as ações individuais possuem impacto coletivo. 

“O impacto pode ter uma influência direta no corpo desse motociclista, no qual, quando não há um machucado com gravidade, pode trazer afastamento do trabalho, até mesmo a perda de um membro ou da vida”, finaliza. 

*Com informações da repórter Gabriela Valdetaro, da TV Vitória/ Record TV 

Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
Produtora Web
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória