O dia do capixaba começou aparentemente tranquilo na Capital, já que os manifestantes que prometeram uma “Greve Geral” não conseguiram bloquear as principais vias da cidade e os ônibus circularam normalmente. Mas como várias pessoas se concentraram em pontos estratégicos, como na Segunda Ponte, em Vitória, e na BR 101, na Serra, eles ainda tentaram obstruir a via, mas policiais não permitiram. Com isso, o trânsito apresentou lentidão nessas regiões.
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O trânsito ficou ainda mais complicado quando os manifestantes começaram a caminhar rumo à Assembleia Legislativa, onde um ato cultural e política deve ser realizado a partir do meio dia. Em meio a isso, um grave acidente aconteceu próximo a Rodoviária de Vitória envolvendo um caminhão e uma moto. De acordo com o motorista do caminhão, ele estava atrasado para fazer uma entrega e, para fugir dos manifestantes e da lentidão no trânsito que se formava no Centro de Vitória, ele fez uma manobra irregular.
Nesse momento ele acabou atingindo o motociclista, que não conseguiu frear e bateu na lateral do veículo. Ele chegou a ser socorrido por uma equipe do Samu, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo no local. Por causa disso o trânsito para quem seguia no sentido Cariacica ficou ainda mais congestionado.
Caminhada
Os manifestantes que estavam no local onde o acidente aconteceu seguiram em direção à Assembleia Legislativa (Ales), onde um encontro estava marcado. Mas para chegar lá, eles passaram pela Vila Rubim, seguiram próximo ao Palácio Anchieta, atravessaram o Centro de Vitória, passaram pela Curva do Saldanha e seguiram pela Avenida Vitória.
Já as pessoas que protestavam na Serra, passaram pela Reta do Aeroporto, se concentraram na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e depois seguiram pela Reta da Penha.
Intervenções
A Polícia Militar acompanhou toda a movimentação. Além disso, durante a madrugada foram feitas várias intervenções e até pneus que seriam usados nos protestos os policiais conseguiram recolher.
O secretário de Segurança Pública do Estado, André Garcia, informou que houve necessidade de intervenção também durante as manifestações. “Uma foi na Avenida Dante Michelini, além de alguns casos pontuais que tivemos que fazer intervenção mais forte, como aconteceu na frente da Rodoviária. Todas as nossas intervenções, as maiores ou as menores, são precedidas de diálogo, pois eles estão manifestando, mas informamos que aquela postura não é correta”, explicou.
