A universitária Rafaela Rodrigues Bernardes, de 24 anos, está em coma, em estado gravíssimo, após sofrer um acidente na ES-010, na Serra. Ela havia pedido uma corrida de moto por aplicativo e o condutor bateu em outra moto.
Rafaela, que faz faculdade de Pedagogia e trabalha como auxiliar de serviços gerais, está no Hospital Jayme dos Santos Neves e, segundo a família informou na tarde desta quinta-feira (27), os médicos iniciaram o protocolo de morte cerebral.
A colisão aconteceu na noite de terça-feira (25), na altura do bairro Morada de Laranjeiras. Duas motos de aplicativo colidiram e, além da universitária, outras duas pessoas se feriram.
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A cunhada da vítima, Edirlene de Oliveira Rocha, detalhou que Rafaela seguia para casa, em Praia Grande, Fundão. Ela estava voltando do trabalho de ônibus, mas começou a se sentir mal e resolveu saltar e pedir uma moto por aplicativo.
“Ela estava voltando do trabalho, que fica em Jardim Camburi, em Vitória, mas sentiu enjoo e desceu perto de uma loja. Rafaela pediu moto táxi, o que é raro, e compartilhou a localização com meu irmão, marido dela. Depois de um tempo, ele percebeu que Rafaela estava demorando e ligou para o celular. Foi então que uma enfermeira atendeu e falou que ela estava no hospital”, narra.
Ainda segundo a cunhada, testemunhas afirmaram que a fivela do capacete que a jovem usava estava folgada. Com isso, na hora do acidente, ela bateu com a cabeça no chão e teve uma grave lesão no cérebro.
“Os médicos abriram o protocolo de morte cerebral. São três estágios para confirmar isso. No primeiro a Rafa não passou, está com as pupilas dilatadas. Segundo, ela teria que ter reflexo de tosse e não teve. E o terceiro é a última agora, que é uma avaliação de um neurocirurgião”, descreveu.
O que dizem as polícias
Em nota, o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) informou que foi acionado para atender a ocorrência e, no local, a equipe constatou que duas motos colidiram e três pessoas ficaram feridas.
As vítimas, dois homens e uma mulher, foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados ao hospital. Não foram passados mais detalhes da batida.
A Polícia Civil informou que nos acidentes em que não há vítimas fatais e nenhum detido em flagrante, mas ocorre lesão corporal, a legislação exige a manifestação da vítima quanto ao interesse em iniciar uma ação penal.
*Com informações do repórter André Falcão da TV Vitória/ Record
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