No primeiro semestre de 2017, Vila Velha registrou quatro vezes mais casos da febre chikungunya do que em 2016. A recente descoberta de aedes aegypti contaminado levou a prefeitura a reforçar o bloqueio ao mosquito.
Em 2016, foram notificados, no município, 61 casos de chikungunya. Já em 2017, só entre janeiro e junho, a quantidade mais do que quadruplicou. Ao todo, foram 250 notificações.
Na tentativa de evitar o surgimento de novos casos, a prefeitura resolveu intensificar a ‘guerra’ ao aedes aegypti. No trânsito, agentes fizeram panfletagem e de casa em casa, vistoriam vasos de plantas e ralos.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Brasil vive o maior surto da doença das últimas décadas. No Espírito Santo, 90 pessoas morreram por conta da febre amarela, mesmo com 3 milhões de pessoas já terem sido vacinadas no Estado. Em Vila Velha, 76% da população já foi imunizada.
Ainda há vacina e quem anda não se vacinou pode ir a uma das 17 unidades de saúde de Vila Velha das 8h às 12 horas e de 13h às 16 horas. Em Vitória não é necessário fazer o agendamento online, é só procurar um dos 28 postos com o cartão de vacinação e um documento com foto para ser vacinado. Na Serra, aproximadamente 400 mil pessoas já foram vacinadas e as unidades que estão com a vacina contra a febre amarela são a de Feu Rosa, Jacaraípe, Serra Dourada, Novo Horizonte, Boa Vista e Serra Sede, sempre de segunda a sexta-feira. No município de Cariacica, 247 mil pessoas já foram imunizadas e quem não foi, pode procurar uma das 20 unidades de segunda a sexta-feira de 7h às 13 horas.
Análise de macacos mortos
As pesquisas desenvolvidas há mais de dez anos pelo Projeto Muriqui – ES, coordenado pelo professor do departamento de Ciências Biológicas da Ufes Sérgio Lucena, são referências para estudar os casos de febre amarela que estão acometendo e matando os primatas que vivem em trechos da Mata Atlântica no leste do Espírito Santo e também em Minas Gerais. Isso porque entre os objetivos do projeto estão o monitoramento e estudo para preservação das espécies de macacos nas regiões serranas capixabas.
Os macacos encontrados mortos no Estado serão analisados a partir do mês de agosto.