A jornalista Carolina Moura Sá conta uma história engraçada: “Muito antes de conhecer meu marido, num momento em que nem cogitava casar ou engravidar, costumava dizer que se um dia tivesse uma filha, ela se chamaria Valentina. Não tinha acordo que me fizesse mudar de ideia”, conta, aos risos. Os anos passaram – 10, para ser mais exata – e Carolina está casada e é mãe de… Valentina!
A jornalista engrossa a lista de mulheres que jovens escolhem o nome do filho que, um dia, poderão vir a ter. É bem verdade que em alguns casos essa certeza desaparece quando a gravidez realmente acontece. Mas com Carolina isso não aconteceu. “Em momento algum tive dúvidas de que minha filha teria esse nome. Não consigo vê-la sendo chamada de outra maneira. Valentina é a cara dela!”
Carolina não enfrentou um segundo sequer de dúvida na escolha do nome da herdeira. Mas é bom que se diga que essa situação é mais do que normal na vida dos casais que se descobrem “grávidos”. Isso acontece porque todo mundo quer dar sua opinião e colaborar com a decisão final.
Você e seu marido ainda não decidiram como vão chamar o príncipe ou princesa que está a caminho e estão ilhados entre muitos nomes? Nada de desespero! O Guia Mamães e Bebês do Folha Vitória vai lhe dar algumas dicas simples, porém importantes. Anote e boa escolha!
– O nome deve ter um significado especial: O ideal é que ele expresse algo que soe positivo, pois o nome é sempre o que causará a primeira impressão nas pessoas.
– Combine nome e sobrenome: Repita a combinação vezes para “sentir” o ritmo. Caso seu sobrenome seja comum, que tal optar num nome um pouco menos usual para garantir um casamento perfeito?
– Veja como ficam as iniciais juntas: Cheque se as iniciais do nome da criança, principalmente a do primeiro e a do último juntas, não formam nenhuma expressão com significado indesejado. O nome Renato Albuquerque Tavares Olioto, por exemplo, forma a rubrica RATO. Em muitas empresas, as pessoas são identificadas pelas iniciais, em crachás, por exemplo. Por isso, esse tipo de detalhe também conta.
– Decida se quer, ou não, honrar alguma tradição familiar: Será que a família tem a tradição de dar um nome em especial, herdado de geração para geração? Veja se realmente o significado dos familiares condiz com seu desejo e o de seu marido. E lembre-se: essa decisão é dos pais, que não devem se sentir pressionados! Mas se o casal preferir manter a diplomacia, uma saída é usar esse nome tradicional como o do meio.
– Pense nos apelidos que a criança poderá ter: Você está preparado para ouvir seu filho sendo chamado por um apelido? Beatriz, por exemplo, costuma virar Bia; Alberto vira Beto; Carolina se transforma em Carol; Valentina é reduzido para Val e por aí vai… Então, antes de bater o martelo imagine todos os apelidos que determinado nome poderá render ao pequeno ou pequena.
– Repita, repita, repita: Antes de tomar a decisão final, pronuncie o nome que você quer dar a seu (sua) filho (a) dezenas, centenas de vezes, e avalie se a sonoridade vai lhe agradar.
– Nomes exóticos? Pense duas vezes antes de tomar essa decisão. Pesquisas apontam que crianças com nomes “estranhos” são mais facilmente alvos de brincadeiras de mau gosto nas escolas durante a infância. Mas, se não se importa com isso, vá em frente!
– Nomes fora de moda costumam voltar: Não se preocupe se gostar de um nome que parece em desuso. Da mesma forma, não escolha um nome só porque ninguém mais é chamado assim, na esperança de ser original. Nomes considerados antigos costumam voltar à voga. Joaquim é um bom exemplo disso!
– Cuidado com nomes de celebridades: Embora seja uma maneira de homenagear os seus ídolos, pense duas vezes antes de fazê-lo, principalmente se a celebridade ainda estiver na ativa. Afinal, ninguém sabe como a Madonna, por exemplo, entrará para a história.