Muitas famílias planejam viajar para aproveitar com os filhos as férias de julho. Antes de tudo, o primeiro cuidado a ser observado é com a saúde, principalmente com viagens internacionais. O viajante deve ficar atento aos riscos a que ele poderá se expor e/ou que poderá representar para outros países.
Dependendo do lugar, há necessidade de realização de vacinação correta, bem como preparação de um kit contendo protetor solar, repelentes, remédio de uso crônico, analgésico, antitérmico, antialérgico e material para curativo.
Muitas pessoas procuram a Europa como destino nesta época do ano, por ser verão. Por esta razão, o cuidado deve ser redobrado este ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) os surtos de sarampo na Região Europeia causaram 35 mortes nos últimos 12 meses. A fatalidade mais recente ocorreu com um menino de seis anos na Itália, onde mais de 3.300 casos de sarampo, incluindo dois óbitos, ocorreram desde junho de 2016.
A região das Américas foi declarada livre do sarampo em setembro de 2016 e da rubéola e síndrome congênita da rubéola em abril de 2015. “Não há casos autóctones no Espírito Santo, os casos são importados, aqueles que viajam e voltam doentes, por isso, o viajante deve ter essa atenção, pois essa é uma doença evitável por meio da vacina”, afirma Tatiane Comério, coordenadora do Centro de Vigilância Epidemiológica.
Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia
Acesse a lista dos países que fazem essa exigência e clique no link que contém o termo “country list”. Para a emissão do certificado, o viajante deverá, após receber a vacina contra febre amarela, fazer o cadastro no site da Anvisa.
Em viagens nacionais é necessário estar atento além do sarampo, à dengue e às doenças como malária, meningite, febre amarela, entre outras. Para fazer viagem de ecoturismo, além dessas doenças, o viajante deve ficar atento às que são transmitidas pela picada do carrapato (febre maculosa) e doenças transmitidas por morcegos (raiva).
De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), a vacina contra febre amarela deve ser administrada pelo menos 10 dias antes da viagem. Entretanto, alerta: dependendo do local, outras vacinas podem ser necessárias, como gripe, poliomielite e a tríplice viral.
Recomendações para os passeios
No retorno da viagem, o turista deve ficar atento aos sinais. Algumas doenças levam algum tempo para manifestar seus sintomas. Por isso, é importante observar o aparecimento de febre, diarreia, sintomas respiratórios e manchas vermelhas pelo corpo, até 30 dias após retorno da viagem.
Caso perceba algum sinal de que o corpo não está bem, é muito importante que o viajante, mesmo durante a estadia, em qualquer lugar, ou no retorno das férias, busque o atendimento médico e nunca faça a automedicação.