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Veja dicas para economizar nas compras do volta às aulas

Pesquisa, planejamento e organização são fundamentais para os pais que não querem se endividar com o início das aulas

Material escolar representa um gasto significativo no início do ano Foto: ​Divulgação

O período entre o final de janeiro e o início de fevereiro traz um fantasma que assusta muitos pais: a compra do material escolar. Com os preços “nada amigáveis” e as listas cada vez maiores, é difícil acreditar na possibilidade de não gastar muito dinheiro. Mas, existem, sim, alguns segredos que podem ser colocados em prática neste momento.

Pesquisa, planejamento e organização são fundamentais para os pais que não querem se endividar com o início das aulas. Foi isso o que a jornalista Carolina de Sá fez na hora de comprar o material para a filha Valentina, de 4 anos, voltar às aulas.

“Quando fui fazer a matrícula da minha filha, recebi, além da lista de material, uma indicação de papelaria. Segundo o diretor da escola, bastava eu deixar a lista que um profissional se encarregaria de separar tudo. Eu só teria o trabalho de voltar, pagar e levar para casa. Mas sei que o local indicado, embora ótima papelaria, não é dos mais baratos. Então, abri mão da comodidade e parti para a pesquisa! Fui a outras duas papelarias, que são referência de bons preços, fiz as compras na que tinha melhor preço e consegui economizar mais de 90 reais”.  

Além da pesquisa, também vale a pena avaliar a situação do material usado no ano anterior para avaliar o que ainda pode ser aproveitado. Carolina aproveitou, por exemplo, estojo, lápis de cor, lápis de cera e hidrocor. Ela também poderia reutilizar o livro de história e o brinquedo levados ao colégio ano passado. Mas nesse caso preferiu fazer diferente. 

“Decidi investir no livro e no brinquedo para propiciar à Valentina novos conhecimentos e experiências. Aqui em casa, consideramos isso fundamental”, aconselha.

Selo do Inmetro

Não adianta o material escolar ser apenas bonitinho ou com o personagem do momento. Na hora da comprar do material escolar, os pais  devem ficar atentos à segurança das crianças. Para evitar que alunos tenham problemas com cadernos, canetas, tintas e outros materiais escolares, o Inmetro regulamentou um selo de qualidade e segurança para os artigos escolares fabricados e comercializados no Brasil. O objetivo é evitar que estudantes fiquem expostos a riscos.

A portaria definitiva foi publicada no fim de dezembro de 2010 e começou a valer em 7 de junho de 2012. O foco do Inmetro em regulamentar e exigir certificação dos produtos de uso infantil partiu do acompanhamento feito sobre recalls e relatos de acidentes de consumo, não só nos sites de importantes entidades regulamentadoras dos Estados Unidos e da Europa, mas, principalmente, no Banco de Dados de Acidentes de Consumo desenvolvido pelo próprio Instituto.

Para obter o selo de identificação da conformidade, os artigos são submetidos a testes químicos, mecânicos e físicos, elétricos, ftalatos (toxicidade e maleabilidade do plástico) e biológicos. São analisados a presença de metais pesados, como chumbo e cádmio, presentes em tintas e plásticos coloridos, além de produtos que tornam o plástico mais maleável. Essas substâncias podem provocar câncer.

Por isso, na hora de comprar o material, procure pelo selo do Inmetro para garantir o ano escolar mais seguro para seus filhos.