O vendedor ambulante Manoel Ferreira Neto, de 57 anos, sofre com um tumor raro há 1 ano e 8 meses. Porém, desde dezembro de 2018, o inchaço não para de crescer e a vida dele tem se tornado cada vez mais difícil. “Eu era uma pessoa saudável, não tinha nenhum problema de saúde. Trabalhava como vendedor. Todo mundo me conhecia aqui na rua. De repente, apareceu esse tumor”, contou.
O tratamento estava sendo feito em um hospital de Vitória, mas teve de ser interrompido. No entanto, o vendedor disse que ganhou uma ação na Justiça para conseguir continuar o tratamento. Segundo ele, o Estado tem até o dia 19 de julho para dar continuidade ao procedimento.
De acordo com Manoel, foram feitas biópsias em Belo Horizonte e São Paulo, mas nenhuma delas conseguiu identificar a origem do tumor.
Denise Tavares, companheira do vendedor, conta que ele tem muita dificuldade em lavar e estender a roupa. “Uma máquina de lavar roupas ajudaria demais ele, porque torcer a roupa ele não consegue mais. Quando eu venho aqui no meio ou no final da semana, eu estendo para ele. Porque ele mesmo não está dando mais”, explicou.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou, por meio de nota, que o paciente está sendo assistido pelo Hospital Santa Rita, referência para esses tipos de casos. A Sesa também esclareceu que a cirurgia é complexa e que necessita do envolvimento de vários profissionais, além de equipamentos especiais, inclusive a embolização tumoral.
A Sesa afirmou ainda que está solicitando que o hospital justifique o motivo de a cirurgia ainda não ter sido marcada.
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