A advogada Michaella Zukowski, que foi atingida por uma pedra na cabeça enquanto dirigia um carro na Rodovia do Sol, em Vila Velha, em julho de 2023, divulgou um vídeo nas redes sociais em que afirma que perdeu a visão do olho esquerdo.
No vídeo, a advogada disse que os médicos a informaram que a cegueira permanente acabou ocorrendo em função da demora em iniciar o tratamento. Michaella afirma que operadora de saúde negou o tratamento.
“Recebi a notícia que devido à demora do tratamento eu perdi completamente a visão do lado esquerdo. A Unimed negou o tratamento da minha visão. Foi difícil”, desabafou.
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Michaella estava com o pai e o irmão dentro do carro quando foi atingida por um paralelepípedo. A advogada sofreu traumatismo craniano e precisou fazer uma cirurgia de reconstrução facial.
“Médicos falaram que o edema estagnou, criou uma pele em cima, e não dá mais para fazer injeções. O edema dobrou de tamanho nesse ano. Vou ter que ficar fazendo o acompanhamento a cada seis meses para ver a evolução”, disse.
Em julho deste ano, a advogada fez uma vaquinha online para custear a ida aos Estados Unidos para tratamento médico. Na época, ela já afirmava que o plano de saúde negou atendimento.
Michaella diz que está abalada, e que precisará se ausentar das redes sociais por algum tempo para se recuperar. A advogada afirmou também que vai lutar pelos direitos.
“Agora é lutar cada vez mais pelos meus direitos, pelos direitos dos deficientes físicos. Lutar, principalmente, contra quem me negou e deixou de me ver, que foi a Unimed”, pontuou.
Veja o vídeo:
O que diz a Unimed
O Folha Vitória procurou a Unimed para buscar o posicionamento da cooperativa médica. Em nota, respondeu que o procedimento solicitado por Michaella não foi autorizado, pois a requisição não se enquadrava nas diretrizes da Agência Nacional de Saúde (ANS).
A cooperativa destacou que reafirma o compromisso em seguir todas as normas para garantir um atendimento justo e de qualidade a seus clientes.
Veja a nota na íntegra:
A Unimed Vitória informa que o procedimento não foi autorizado, pois a indicação feita para o uso da medicação pela paciente não se enquadra na DUT – Diretriz de Utilização, que trata dos critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde (ANS). A cooperativa reafirma seu compromisso em seguir todas as normas para garantir um atendimento justo e de qualidade a seus clientes.
