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VÍDEO | Caso Henry: imagens mostram Jairinho tentando reanimar menino no elevador

De acordo com a perícia, o menino já estava sem vida no momento em que o padrasto tenta reanimá-lo

Novas imagens do caso de Henry Borel, de 4 anos, que morreu em 8 de março deste ano, mostram o momento em que o padrasto, o ex-vereador e médico carioca Dr. Jairinho, tenta reanimar o menino dentro do elevador do prédio onde moravam, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. 

No vídeo, a mãe de Henry, Monique Medeiros, aparece segurando a criança no colo, aparentemente desacordada. O laudo feito pela perícia apontou que, neste momento, Henry já estaria sem vida. 

Foto: Reprodução

O vídeo foi divulgado pela defesa do ex-vereador. Nas imagens, é possível perceber que Jairinho tenta reanimar a criança, procura o pulso do menino e faz respiração boca a boca.

A companheira, Monique, e o ex-vereador não demonstram qualquer desespero ou preocupação. 

Entenda o caso da morte de Henry Borel

Em 8 de março de 2021, Henry Borel Medeiros, de 4 anos, morreu no apartamento em que morava com o padrasto, ex-vereador e médico, Jairo Souza conhecido como Dr. Jairinho, e a mãe, Monique Medeiros. 

O casal teria chegado ao hospital relatando que eles teriam escutado um barulho no quarto da criança de madrugada e, ao chegar no cômodo, encontraram ele caído no chão. A criança já estava sem vida quando chegou ao hospital

A Polícia Civil do Rio iniciou as investigações da causa da morte de Henry que vivia com a mãe e o padrasto. O laudo necroscópico indicou que o menino morreu vítima de “hemorragia interna” e “laceração hepática causada por ação contundente”.

Os pais de Henry, o engenheiro Leniel Borel de Almeida e Monique Medeiros da Costa Almeida, estavam separados desde setembro de 2020. A mãe passou a namorar e dividir a casa com o médico e vereador Dr. Jairinho. Henry passou o dia 7 de março com o pai que por volta das 19h, o entregou à ex-mulher.

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“Quando eu fui entregar (Henry) para a mãe, ele chorou muito, não queria ir, me agarrou. Toda vez que ele ficava muito nervoso, ele vomitava, ele vomitou, estava muito nervoso. Mas eu estava entendendo que era uma reação normal da criança, pelo menos era isso que estava sendo falado (por) psicóloga, mãe, avó: que era uma reação natural dele por causa do processo da separação e a nova casa”, contou Almeida à TV Globo.

À noite, Almeida recebeu da ex-mulher uma foto do filho preparado para dormir. Mas de madrugada Monique telefonou para o engenheiro. “(Às) 4h20 da manhã ela me ligou chorando”, contou à emissora. ‘Você está onde?’ ‘Estou indo para Macaé. Vem correndo pro (Hospital) Barra D’Or que o Henry está com dificuldade de respirar. Cheguei no hospital, vi os médicos em cima do coração do menino e perguntando para a mãe o que tinha acontecido”, relatou ele.

O engenheiro contou ter ouvido da ex-mulher que o menino fez um barulho estranho durante a madrugada e, quando foi até o quarto ver o que estava acontecendo, ela encontrou a criança com os olhos revirados e com dificuldade de respirar.

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Registros de atendimento indicam que Henry chegou morto ao hospital. O engenheiro denunciou o caso à Polícia Civil e prestou depoimento no mesmo dia.

O laudo necroscópico obtido e divulgado pela TV Globo indicou a presença de várias lesões. Legistas constaram múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores; infiltração hemorrágica na região frontal do crânio, na região parietal direita e occipital (na parte da frente, lateral e posterior da cabeça); edemas no encéfalo; grande quantidade de sangue no abdômen; contusão no rim, à direita; trauma com contusão pulmonar; laceração hepática (no fígado) e hemorragia retroperitoneal.

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