Um vídeo, gravado dentro de um estabelecimento comercial, na última sexta-feira (20), viralizou nas redes sociais dos capixabas ao longo de todo o fim de semana. As imagens mostram o momento em que um homem é agredido por um segurança. As cenas foram registradas por um cliente que flagrou a situação.
O profissional, de acordo com informações do Carone, é contratado de uma empresa terceirizada e presta serviços ao Carone Mall, no bairro Parque Residencial Laranjeiras, na Serra.
A gravação, feita por um cliente que estava no local, começa quando o homem ainda estava dentro de uma área restrita, com a porta fechada. Em frente à porta, havia um outro segurança.
Momentos depois, a porta abre e é possível ver o homem sendo contido pelo segurança. Já do lado de fora, a confusão continua e as imagens mostram quando o mesmo segurança segura o homem pelos cabelos. Ele pede para ser solto e diz que não fez nada.
Assim que o vídeo começou a circular na internet, internautas foram até uma das redes sociais da rede de supermercados e publicaram centenas de críticas além de cobrar uma resposta para o que havia acontecido.
Mais tarde, os comentários já não estavam mais disponíveis para leitura e o acesso a escrever novas mensagens foi bloqueado.
Após o ocorrido, a Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH) informou que adotou os procedimentos cabíveis para apuração por meio de sua Gerência de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos.
Dentre suas atribuições a de receber, encaminhar e monitorar as denúncias de violação de direitos humanos aos órgãos competentes atuantes no Estado.
A Secretaria de Direitos Humanos informou, ainda, que não compactua e repudia qualquer forma de violência ou de situações que violem os direitos humanos.
Por meio de nota, o Supermercado Carone informou que o homem teria sido visto, antes do momento registrado, tentando furtar uma bicicleta e que estaria tentando se desvencilhar dos seguranças. Porém, o supermercado não divulgou imagens que mostrem a tentativa de furto da bicicleta.
O estabelecimento informou ainda que as pessoas envolvidas não são empregadas da rede, mas sim de uma terceirizada, que não teve o nome informado.
A Polícia Militar informou que foi acionada, mas quando chegou ao local, os envolvidos não estavam mais por lá.